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Vôlei e Ginástica vão ficar com maior fatia de repasses do COB

Com resultados de 2023, as confederações devem receber cerca de R$ 12 milhões dos recursos das Loterias Caixa para 2024

Rebeca Andrade e Flávia Saraiva fazem dobradinha na trave nos jogos Pan-Americanos de Santiago-2023
Rebeca Andrade e Flávia Saraiva (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já definiu como será a divisão de repasses dos recursos oriundos das Loterias Caixa para o ano de 2024. A distribuição do dinheiro segue critérios predeterminados que incluem resultados esportivos nos Jogos Olímpicos, Jogos Pan-Americanos e Campeonato Mundiais de cada esportes. Dessa forma, as Confederações de Vôlei e Ginástica vão receber as maiores fatias dos mais de R$ 200 milhões disponíveis. 

Ao todo, 33 confederações são filiadas ao COB e vão receber um pedaço dos cerca de R$ 200 milhões. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) é quem vai ficar com a maior fatia desses recursos. Com os resultados dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, a entidade deve receber mais de R$ 12,2 milhões. Por uma diferença mínima, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), vem logo depois com R$ 12,025 milhões.

Ambas as confederações, vôlei e ginástica, conseguiram aumentar sua fatia nos recursos em comparação ao recebido neste ano. Em 2023, a CBV recebeu cerca de R$ 9,8 milhões e agora vai ter à disposição quase R$ 3 milhões a mais. Enquanto isso, a CBG contou com R$ 10,6 milhões e, em 2024, deve subir cerca de R$ 2 milhões. As contas ainda serão submetidas para aprovação da Assembleia do COB.

Duda e Ana Patrícia comemoram vitória no vôlei de praia dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023
Duda e Ana Patrícia (Wander Roberto/COB)

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Algumas das confederações são responsáveis por mais de uma modalidade. Dessa forma,os esportes aquáticos, administrados pela CBDA, ficam na terceira posição. A entidade vai receber quase R$ 11,3 milhões para investir na natação, águas abertas, saltos ornamentais, polo aquático e nado artístico no próximo ano. Judô, hipismo, surfe, canoagem, atletismo, vela e tênis completam o top-10.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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