O Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) ganhou seis novos membros em uma cerimônia realizada nesta quinta-feira (18) em São Paulo. Os homenageados são: Melânia Luz (atletismo – primeira mulher negra do Brasil a competir nos Jogos Olímpicos), Manoel dos Santos (natação – bronze nos 100m livre em Roma-1960), Marcelo Ferreira (vela – dono de três medalhas olímpicos), Renan Dal Zotto (vôlei – prata em Los Angeles-1984 e atual técnico da seleção masculina), Ricardo Prado (natação – prata nos 400m medley em Los Angeles-1984), Walter Carmona (judô – bronze em Los Angeles-1984) e Yane Marques (pentatlo moderno – bronze em Londres-2012). Todos tiveram suas mãos gravadas e imortalizadas em uma placa que ficará exposta no Hall da Fama.
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“Hoje é um dia muito importante para todos nós que estamos sendo homenageados. A gente vai ter mais um dia para lembrar para sempre para o resto de nossas vidas. A lembrança, a escolha, a homenagem e, especialmente, o reconhecimento de uma vida que foi entregue aos esportes por tantos anos. E, agora, a gente olha para trás e é só orgulho”, disse Yane Marques, medalhista olímpica no pentatlo moderno em Londres-2012.
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Referência do esporte
Criado em 2018, o Hall da Fama do COB homenageia vários nomes que marcaram a história do esporte olímpico brasileiro. Além dos seis novos atletas eternizados neste ano, o evento desta quinta também teve uma homenagem em vídeo para Zagallo, eleito para o Hall da Fama em 2020, com o registo do momento da imortalização do tetracampeão mundial de futebol feita neste ano.
“É importante ressaltarmos as referências do esporte que fizeram história no movimento olímpico brasileiro. Estar em uma noite de celebração aos ídolos é motivo de grande orgulho para nós. Os homenageados marcam seus nomes na eternidade do esporte nacional, algo que, para o COB, simboliza o legado permanente das conquistas esportivas desses imortais atletas”, ressaltou Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico do Brasil.
Um dos mais emocionados com a homenagem era Renan Dal Zotto. O técnico da seleção masculina de vôlei lembrou do período que ficou internado com Covid-19 e da recuperação às vésperas dos Jogos Olímpicos de Tóquio. “Eu fui escolhido para o Hall da Fama do voleibol mundial, nos Estados Unidos. Foi grandioso, fiquei muito honrado. Mas estar aqui é um sentimento muito especial por tudo que aconteceu nos últimos anos. E tenho certeza que temos boas coisas pela frente no pré-olímpico e nos Jogos Olímpicos em Paris”, disse o treinador.
