Joanna Maranhão assumiu nesta segunda-feira, 13, a presidência do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil, órgão independente da entidade, criado em 2018. Finalista olímpica nos Jogos de Atenas 2004, a ex-nadadora foi um dos cinco novos membros eleitos pela Assembleia Geral do COB, realizada em 2022, e seguirá no mandato até janeiro de 2024.
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“Parabenizo a Joanna por esta conquista e tenho certeza de que cumprirá mais essa missão com excelência, além de conduzir os trabalhos com independência, colocando-se à disposição para ouvir, propor e fortalecer os valores éticos relacionados ao esporte. Fico feliz também, porque é um espaço cada vez maior que os atletas ocupam no Comitê Olímpico do Brasil”, afirmou Paulo Wanderley, Presidente do COB.
“É com imensa honra e ciência da grande responsabilidade, que assumo a Presidência do Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro. Agradeço ao Sami pelo trabalho prestado ao longo do último ano, que me serve de exemplo de uma liderança harmônica e em prol de um Movimento Olímpico mais ético. É com esse aprendizado que inicio esse processo, na busca de que possamos nos aproximar cada vez mais da Comissão de Atletas e demais atletas que fazem parte do Movimento Olímpico. Sei que posso contar com os demais conselheiros nessa nova missão”, disse Joanna Maranhão.
Mudanças
O Conselheiro Sami Arap Sobrinho assumirá no lugar da Joanna a presidência do Comitê de Integridade. A alternância da presidência do Conselho de Ética do COB entre os conselheiros está prevista no Regimento Interno do Conselho de Ética.
“Transmito a presidência do Conselho de Ética do COB (CECOB) com, no mínimo, duas alegrias: a primeira, de dever cumprido e agradecimento ao apoio dos conselheiros de meu primeiro e segundo mandatos; a segunda e mais relevante, ser sucedido por Joanna Maranhão, atleta olímpica de credenciais exemplares e opiniões objetivas. Apoiarei Joanna incondicionalmente na missão da presidência, torcendo para que ela se torne fonte de inspiração para outras mulheres assumirem cargos relevantes e de gestão no olimpismo brasileiro”, reforçou Sami Arap.
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O Conselho de Ética é o órgão encarregado de definir os parâmetros éticos esperados pelo COB e seus agentes. Ele se baseia nos valores e princípios da Carta Olímpica e do Código de Ética do COI, da administração pública e da gestão democrática. Além disso, espera-se que o Conselho de Ética investigue e julgue denúncias levantadas em relação ao não cumprimento de tais princípios. Se necessário, seus integrantes podem sancionar ou propor sanções aos órgãos competentes.
*De Comitê Olímpico do Brasil (COB)