Nesta sexta-feira (25), os candidatos a presidência do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Paulo Wanderley, e a vice-presidência, Marco La Porta, participaram de uma live no canal do YouTube Olimpiar, página que aborda temas sobre olimpismo. Na entrevista, mediada pela professora Katia Rubio, os integrantes que encabeçam a chapa Força é União revelaram seus planos para a eleição.
E muito do que ambos apresentaram já está em andamento. Afinal, Paulo Wanderley e Marco La Porta tentam a reeleição. E a continuidade do que já está sendo feito é a principal proposta da chapa, sem se fechar ao que está sendo proposta pelos adversário na corrida presidencial.
“Estamos aberto a adotar as propostas de outros candidatos. Uma das características do nosso trabalho vem sendo ouvir as mais diferentes opiniões para o bem do esporte olímpico. Qualquer boa ideia será adotada”, disse Paulo Wanderley, que se licenciou do cargo de presidente para concorrer à reeleição.
“A nossa função principal no COB é a questão da preparação dos atletas olímpicos. Esse é o nosso foco, sempre preparando as missões. E temos obtidos muitos resultados seguindo esse planejamento. Fizemos um grande Jogos Pan-Americanos. Costumo falar que o COB é uma empresa privada, onde o lucro são as medalhas”, concluiu Marco La Porta.
Parque Olímpico
Como foi feito com as duas outras chapas, Paulo Wanderley e Marco La Porta foram questionados sobre o não uso do Parque Olímpico. “Essa não é uma questão do COB. Desde que foi firmado o acordo, a competência é do Comitê Organizador e do poder público. O Maria Lenk está sendo administrado pelo COB e estamos aproveitando ao máximo. Penso em resolver esse assunto no próximo mandato”, disse Paulo Wanderley.
Marco La Porta também falou sobre o assunto. “O papel do COB é dar suporte ao atletas antes e durante. Nós já temos atividades no Parque de Deodoro e estamos discutindo formas de também utilizar o Parque Olímpico. Já estamos em contato com algumas federações sobre o tema”.
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Receitas
Outro tema que foi padrão para todas as chapas: os recursos do COB e como captar mais? “Desde o começo da minha gestão, a gente se preocupou em administrar esse montante. Esses recursos da loteria estão sendo bem administrados, mas também temos apoio dos patrocinadores do COI. É fato que desde 2018 houve esse declínio, principalmente pela falta das estatais. Seguimos sempre buscando no mercado. Nós conquistamos vários patrocinadores privados, são quase oito empresas nacionais e globais. E não basta captar, temos que investir bem”, concluiu Paulo Wanderley.
“E reforçando esse planejamento, nós conseguimos realizar a Missão Europa em meio à crise, porque já conhecíamos previamente o lugar em Portugal e os recursos estavam à disposição”, finalizou Marco La Porta.
Continuidade
Obviamente buscando a reeleição, os dois candidatos defendem as diversas mudanças feita durante a gestão. “Antes o COB não tinha condições de negociar nada. Por isso nos fechamos, como se diz por aí, para fechar a casinha e arrumar as coisas. Mas é preciso seguir com esse trabalho. Há muita coisa para melhorar. Descobrir talentos não é uma coisa difícil. O difícil é manter o desenvolvimento”, disse Marco La Porta.
“O COB é o líder do esporte olímpico nacional, essa é a nossa função básica, sempre em conjunto com outras organizações esportivas. Por isso na minha gestão, a gente criou o Departamento de Desenvolvimento. A gente monitora e acompanha a evolução dos atletas desde cedo. Focando no Sub-17 e também dando atenção à família desses novos atletas”, acrescentou Paulo Wanderley.