Pelo que ficou claro no lançamento do Confao (Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos), ocorrido nesta terça-feira, no E.C. Pinheiros, haverá briga forte entre os clubes e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A revolta dos dirigentes é clara: eles não se conformam de não receber um centavo da Lei Piva, que distribuí recursos provenientes das loterias para o COB e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), que os repassam às confederações.
“O nosso objetivo é buscar um valor significativo da Lei Piva. Já se que tratam de recursos públicos, cadê a transparência na aplicação destes recursos? O COB dá como desculpa que o dinheiro desta verba é pouco. Mas o nosso é zero”, afirmou Sérgio Bruno Coelho, presidente do Confao e do Minas Tênis Clube.
O objetivo da entidade é lutar por uma parcela do bolo que é destinada ao COB. Segundo as contas do Confao, o órgão que comanda o esporte olímpico do país recebe 50% dos recursos da Lei Piva. O Confao briga por 30% deste valor, deixando ao COB e ao CPB os demais 20%. “O COB e as confederações certamente irão reclamar. Mas queremos uma parte deste bolo pelo nosso intenso trabalho na formação de atletas”, argumentou Coelho.