No último dia do Mundial de Paraciclismo de Estrada, o Brasil conseguiu terminar com um Top 10 na classe C, ajudando em uma das melhores campanhas dos últimos anos
Com três medalhas, sendo duas de bronze e uma de prata, a seleção brasileira de paraciclismo de estrada encerrou neste domingo, 05 de agosto, sua participação no Campeonato Mundial com uma das melhores campanhas dos últimos anos. A evolução dos atletas e os resultados alcançados em categorias distintas comprovam o forte trabalho de desenvolvimento da modalidade que vem sendo realizado no Brasil.
“Foi uma excelente participação da nossa seleção. Esse mundial teve um nível acima da média, com muitos participantes. Isso é ótimo para a evolução da modalidade. Fechamos nossa participação com três medalhas, duas delas inéditas no handbike e isso demonstra o crescimento amplo do trabalho que está sendo realizado. Toda a delegação está de parabéns”, destacou Edilson Rocha “Tubiba”, coordenador do Paraciclismo na CBC.
Neste domingo, durante a prova de resistência para as categorias C e Tandem, a equipe brasileira conquistou três TOP10 na classe C. Atual campeão mundial da categoria MC5, Lauro Chaman lutou bravamente até o final para defender o título e finalizou com a 7ª colocação, enquanto Soelito Gohr foi o 9º colocado. A medalha de ouro ficou com o australiano Alistair Donohoe, que completou a prova escapado com 1h51min20. O ucraniano Yehor Dementyev, levou a prata com 1h51min44, e o italiano Pierpaolo Addesi, conquistou o bronze com o mesmo tempo.
Na categoria MC4, André Grizante decidiu fazer uma prova tática cautelosa, estudou bem os adversários e pedalou sempre entre os primeiros colocados. No sprint final, o brasileiro conquistou a 9ª colocação, terminando com o mesmo tempo do campeão, o italiano Michele Pittacolo, medalha de ouro com 1h52min. A prata foi conquistada pelo russo Sergei Pudov, e o bronze pelo belga Luis Clincke.
Ainda na classe C, Marcos Ribeiro acabou não completando a prova da MC1, e Victor Luise, DA MC2, se envolveu em um acidente ocasionado por outros atletas, foi levado para o hospital, mas passa bem. Já na disputa da Tandem (deficientes visuais), as brasileiras Marcia Fanhani (Tandem B) / Camila Coelho (Piloto), ficaram na 11ª colocação.
A seleção brasileira competiu no Mundial com oito paratletas e foi comandada por Edilson Rocha “Tubiba” (Chefe de Missão), Romolo Lazzaretti (Coordenador Técnico), Claudio Civatti (Técnico) e Claudio Diegues (Técnico).