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Ciclismo Estrada

Tota Magalhães abandona e Brasil encerra participação no Mundial

Com problemas, Tota Magalhães se retira da prova de resistência e encerra participação brasileira no Mundial

Tota Magalhães durante disputa do Mundial de Ciclismo estrada
(Foto: Instagram/@totamagalhaes)

O Brasil fechou sua participação no Mundial de Ciclismo em Glasgow, na Escócia, na manhã deste domingo (13). A última atleta a entrar em ação foi Ana Vitória Magalhães, a Tota, que não completou a prova de resistência da estrada feminina. Considerando todas as modalidades, o país teve sete medalhas na competição.

Participando de um Mundial de ciclismo estrada pela segunda vez na carreira, Tota Magalhães deixou a prova ainda no início da disputa e sequer completou a primeira das sete voltas do circuito, que teve percurso total de 154,1km. O motivo de seu abandono, no entanto, ainda é incerto. Foi a segunda vez que Tota não completou a corrida de rua no Mundial, repetindo o que aconteceu no ano passado.

Tota tem apenas 22 anos de idade, mas já é uma das principais ciclistas do Brasil. Ela foi campeã nacional da elite nesta temporada, há dois meses, e foi quinta colocada no Pan-Americano de Estrada, no Panamá, em abril, encaminhando a conquista de uma vaga olímpica para Paris 2024. Atleta da equipe espanhola Bizkaia Zurango, a carioca atualmente é a 162ª colocada do ranking mundial.

Brasil fecha Mundial com sete medalhas

Com a participação de Tota Magalhães, o Brasil se despediu do Mundial de Ciclismo em Glasgow com sete medalhas, sendo um ouro, três pratas e três bronzes. De maneira inédita, a competição reuniu as 13 disciplinas chanceladas pela União Internacional de Ciclismo (UCI) em um único evento. Aqui, incluem-se as modalidades olímpicas do BMX Freestyle Park, BMX Racing, estrada, mountain bike e pista, além das paralímpicas de pista e estrada.

Entre as disciplinas convencionais, o Brasil conquistou duas medalhas. Henrique Avancini conquistou o ouro na maratona do mountain bike (XCM), enquanto Letícia Moda levou a prata no BMX Freestyle Flatland, ambas as disciplinas não-olímpicas. Entre os paralímpicos, o país faturou três medalhas com Lauro Chaman (C5), sendo uma prata no contrarrelógio da estrada e dois bronzes na pista (Scratch e Omnium), e duas com Gilmara Rosário (H2), sendo uma prata no contrarrelógio e um bronze na corrida de rua, ambas na estrada.

Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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