Acordo entre a confederação de ciclismo, o Comitê Olímpico do Brasil e a AGLO transforma o Velódromo do Rio na casa da seleção
A seleção brasileira de ciclismo tem uma nova casa para treinar, o Velódromo do Rio, um dos legados das olimpíadas de 2016. A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) fechou acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) para transformar o Velódromo do Parque Olímpico do Rio de Janeiro no principal local de treino para os selecionados do ciclismo de pista.
De início, os atletas vão utilizar as instalações do Velódromo do Rio cinco dias por semana, a partir da segunda quinzena de abril, focando na classificação e preparação dos Jogos de Tóquio 2020. Os integrantes do projeto estarão recebendo toda estrutura necessária para treinamento, além de contarem com um planejamento específico, abrangendo avaliações periódicas, participação em competições internacionais, camping de treinamentos, entre outras ações.
Segundo Emerson Silva, treinador da seleção do Ciclismo de Pista, a confederação pretende trabalhar também com outros atletas, além da seleção. “Os atletas da categoria Junior, até 18 anos, a categoria de base dos principais campeonatos mundiais e alguns atletas do Paralímpico, como Lauro Chaman, medalha de ouro no Mundial de Paraciclismo de Pista realizado no Velódromo do Rio, também estarão integrando o projeto em algum momento”.
Os próximo desafios serão a Copa Cuba de Pista (CL1/UCI), em Cuba, entre os dias 23 e 27 de maio, os Jogos Sul-Americanos, na Bolívia, entre 26 de maio a 10 de junho, e 1ª e 2ª etapas do Festival de Pista (CL1 e CL2/UCI), no Chile, entre 15 e 19 de agosto.
A gestão do Velódromo é administrada pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico. O local é moderno e a pista de ciclismo é considerada uma das mais rápidas do mundo e com capacidade para receber 2,5 mil pessoas
“O Comitê Olímpico Brasileiro vai acomodar os atletas em dois apartamentos alugados em frente ao Parque Olímpico da Barra. A Seleção Brasileira vai treinar aqui ao longo dos próximos três anos para a preparação para 2020”, explicou o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, que comemora a boa utilização do equipamento e destaca que o Velódromo do Rio também recebe, além dos ciclistas e crianças dispostas a aprender a pedalar, outras modalidades de esporte, como campeonatos de karatê, jiu-jitsu e judô.