Salvador recebeu com muita alegria neste fim de semana (3 e 4) a quarta e última etapa da Copa Brasil de BMX 2016. A competição, que teve passagem por Americana (SP), Manhuaçu (MG) e Campo Bom (RS), reuniu mais de 80 pilotos na capital baiana, fechando com chave de ouro uma temporada altamente competitiva e muito disputada do bicicross brasileiro.
Com baterias combinadas reunindo as categorias Junior, Woman 17+ e elite, as mulheres fizeram uma prova pegada, pedalando forte do começo ao fim, que terminou com a jovem Paola Reis cruzando a linha de chegada em primeiro lugar geral e também se sagrando campeã na Junior. Eduarda Souza ficou com a prata na Junior enquanto Gabriela Kruse levou o ouro na Elite. Siane Nepomuceno e Thaise de Souza foram primeira e segunda colocadas, respectivamente, na Woman 17+.
“Estou muito feliz. Em março tive uma lesão muito complicada que acabou me tirando das principais competições do primeiro semestre, mas me recuperei bem e estou voltando ao meu melhor. Há algumas semanas, fui campeã do Brasileiro em Londrina, venci a 3a etapa da Copa Brasil em Campo Bom em setembro e agora em Salvador, dois eventos muito fortes. Não poderia ter fechado o ano mais satisfeita. Começo 2017 mais motivada”, contou Paola, considerada uma das revelações do BMX brasileiro.
Ainda na Pista BMX Tertuliano Torres, na praia do Corsário, Ariel João da Silva confirmou o favoritismo e ficou com o título da Elite Masculina. Guilherme Bourcheidt terminou em segundo e Felipe Brick conquistou a terceira posição. Guilherme Ribeiro foi o vencedor da Junior Men, com Luis Otávio Petrim e Natãn Brito completando o pódio em segundo e terceiro, respectivamente.
“Mais uma vez a Copa Brasil de BMX mostrou a importancia do seu valor. Todas as etapas foram um sucesso e cumpriram com o seu principal objetivo, que é fomentar e desenvolver a modalidade nos quatro cantos do país. Esperamos que a próxima temporada seja ainda melhor, os pilotos podem ter certeza que vamos continuar trabalhando duro para manter o alto nível das disputas e ampliar a troca de experiências entre atletas, treinadores e fãs do BMX”, afirmou Paulo Cotrim, coordenador de BMX na Confederação Brasileira de Ciclismo.