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Ciclismo BMX

Anderson Ezequiel para nas quartas em Mundial marcado pela Covid-19

Brasileiros criticam organização por não poderem competir no Mundial mesmo com resultados negativos após testarem positivo

Anderson Ezequiel - Mundial de BMX - Covid-19 - Priscila Stevaux
(Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br)

Foi realizado, neste domingo (22), o Campeonato Mundial de ciclismo BMX em Papendal, na Holanda. O Brasil deveria ter quatro representantes, mas três deles, Bruno Congo, Pedro Queiroz e Priscila Stevaux, não puderam competir por causa da Covid-19. Assim, apenas Anderson Ezequiel competiu o torneio e acabou parando nas quartas de final.

Anderson Ezequiel começou o dia no Mundial de BMX disputando a quarta bateria eliminatória. Nesta, ele ficou em segundo lugar, com seis pontos, avançando às oitavas. Desta vez, no quinto e último grupo a entrar em ação, Andinho foi o quarto colocado, com quatro pontos, garantindo a última vaga às quartas de final. Na briga por uma vaga na semifinal, entratanto, o brasileiro terminou na quinta posição da segunda bateria, sendo, então, eliminado.

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Casos de Covid-19

Os casos de Covid-19 foram bastante polêmicos. Pedro Queiroz disputaria seu primeiro Mundial de BMX na categoria elite, mas testou positivo para o vírus. “Sem acreditar que meu primeiro Campeonato mundial como Elite não irei participar. Vinha fazendo uma temporada de muitos treinamentos intensos, com foco total para chegar da melhor forma possível neste Mundial, me dediquei ao máximo para isso, mas nunca sabemos o sentido da vida. Mesmo vacinado, testei positivo para Covid, isso me tirou fora do meu grande sonho. A ficha ainda não caiu…”, disse nas redes sociais.

Os outros dois brasileiros, Priscila Stevaux e Bruno Congo, tiveram contato com Pedro e também não puderam competir, mesmo apresentando exames negativados. Eles explicaram que seus primeiros exames PCR também deram positivo. No entanto, eles realizaram outros dois testes e todos deram negativo.

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“Os organizadores mantiveram a posição de não me deixar competir e não me deixar fazer um teste de prova no laboratório do centro Papendal. Eles justificaram que desde que eu tive o primeiro teste positivo nenhum negativo depois poderia descartar o primeiro positivo. E que após o contato com alguém infectado (mesmo estando isolados dele) teríamos que esperar 5 dias em quarentena para repetir um teste válido para os organizadores do evento. Desde então estou muito frustrada, tem dado muito trabalho, muito investimento para poder subir no ranking que consequentemente ajuda no apoio financeiro. Infelizmente fui bloqueada por uma grande injustiça. Como podemos confiar nos testes que fazemos, já que somos pegos por engano depois de muitos testes?”, questionou Stevaux nas redes sociais.

“O que mais me entristeceu foi a falta de organização da própria organização e do laboratorio responsável, por nos passarem informações erradas, por provavelmente errarem no teste da Priscila Stevaux e ainda assim dizerem que com o meu teste negativo eu poderia viajar de volta para o Brasil, mas correr não”, completou Bruno Congo.

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