Competições esportivas estão sendo canceladas ou adiadas por causa da pandemia da COVID-19 (coronavírus). No BMX, apesar de algumas provas já terem sido canceladas, somente na segunda-feira (16) a UCI se posicionou de maneira oficial, e as medidas a serem adotadas têm influência direta para Priscilla Stevaux na briga por vaga em Tóquio 2020.
Sem competir desde o dia 23 de fevereiro, quando venceu uma prova na Argentina, a sorocabana Priscilla Stevaux, que representou o Brasil nas Olimpíadas do Rio 2016, é a 14ª colocação do ranking mundial. Está em 2º lugar na disputa pela única vaga olímpica feminina do BMX brasileiro. Tem 23 pontos atrás da Paola Reis e contava com esses eventos para subir na corrida olímpica.
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No comunicado publicado em seu site, a UCI solicitou aos organizadores o cancelamento de qualquer evento de ciclismo no calendário internacional da UCI em territórios identificados em risco pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Sendo assim, todas as provas contendo pontuação para o ranking mundial e olímpico estão suspensas inicialmente até o dia 3 de abril. Porém, a UCI disse ter solicitado ao COI (Comitê Olímpico Internacional) que o período de qualificação seja interrompido retroativamente a partir de 3 de março de 2020 para garantir uma equidade esportiva, uma vez que, a partir dessa data, muitos países impediram a população de viajar para eventos esportivo.
Se houver a retomada das competições da UCI à tempo das Olimpíadas, Priscilla Stevaux tem total condições de conseguir a vaga, porém, como cerca de 80% do ciclo olímpico do BMX já foi realizado, há a possibilidade do ranking se encerrar como está, e, nesta caso, Priscilla estaria de fora das Olimpíadas de Tóquio 2020.
O cancelamento das competições na Argentina, Itália, Peru e Estados Unidos que a Priscilla Stevaux iria ainda neste mês podem vir a atrapalhar a atleta.