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Ciclismo Mountain Bike

Avancini celebra aniversário e volta da Copa do Mundo ao Brasil

Na data em que celebra 33 anos, Avancini comenta sobre crescimento e relevância do ciclismo às vésperas da abertura do evento mais importante da modalidade

Avancini
Divulgação/Henrique Avancini

Primeiro atleta brasileiro a ser líder do ranking internacional de mountain bike, a ganhar uma prova da Copa do Mundo, a ser campeão mundial e a ter o melhor resultado olímpico da história do País. Dono dos principais recordes do ciclismo nacional, o fluminense Henrique Avancini está prestes a dar largada a um sonho que parecia inimaginável, mas que se tornou realidade graças ao seu pedal: disputar uma etapa da Copa do Mundo, no Brasil.

Nesta quarta-feira (30), dia em que completa 33 anos de idade, o atleta comemora sua trajetória e celebra Petrópolis (RJ) como abertura de um dos maiores eventos da modalidade, a partir do próximo dia 8 de abril, após hiato de 17 anos no País.

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“A volta pro Brasil e pra América Latina é um marco. Aos poucos, a comunidade internacional começou a perceber que alguma coisa significativa estava acontecendo no Brasil, a ponto da UCI [União Ciclística Internacional] ter interesse em ir pra essa nova fronteira. Quando começaram as conversas, eu fui uma espécie de representante do País, levando informações, possibilidades e coisas estruturais e de organização. E acho que o reflexo que me assusta um pouco é perceber que, aos olhos da UCI, esse fator de ser próximo a mim é extremamente importante”, comenta o atleta da Cannondale Factory Racing Team, ao site da Red Bull.

A partir de 8 de abril, Avancini se unirá ao pelotão de elite em busca da vitória em Petrópolis, cuja pista vem sendo construída por ele, do zero, desde 2015. Por conta das exigências estruturais do evento, 40% dela foi alterada visando à Copa do Mundo. A competição ainda traz um papel social importante: por meio da Semexe, no projeto ‘Pedaling for a Reason’, ele leiloará a bike utilizada no evento em prol de um projeto social. E esse ambiente o estimula não apenas de olho no lugar mais alto do pódio, mas também no legado que está deixando às próximas gerações.

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“Eu ainda tenho mais alguns resultados para alcançar. Mas o meu maior sonho ainda estou construindo e vou ter que buscar até o último dia de carreira, que é deixar minha marca na história do esporte, e ter a certeza de que eu contribui para o crescimento da bike no Brasil. Isso é realmente o que me motiva, mais do que qualquer título. Eu quero ganhar muitos títulos ainda, mas com o objetivo de gerar esse efeito. Esse é meu maior sonho e eu estou vivendo ele, mas ainda tem muita coisa pra realizar”, completa.

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