A cidade de Vitória da Conquista (BA) recebeu, no último domingo, o Campeonato Brasileiro de Mountain Bike Marathon. O torneio reuniu mais de 350 atletas em um percurso de 80km.
O Campeonato Brasileiro de Mountain Bike Marathon foi uma organização e realização da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Federação Baiana de Ciclismo (FBC) e Calango Bikes, com apoio da TSW Bikes, Vida Natural e Ultravida.
Elite masculino
O mineiro Halysson Ferreira foi o campeão da categoria elite masculino. O atleta da equipe FOCUS completou o percurso em 3h09min22s e conquistou o tricampeonato. Ele foi seguido por Bruno Lemes (3h11min56s), do Projeto Olímpico de MTB, e Ricardo Pscheidt (3h14min04s), da Trek Brasil Racing.
“Hoje foi um dia mais que especial pra mim, sem palavras para descrever esse momento da minha carreira. Três anos, três vezes campeão nacional consecutivo. Só tenho a agradecer a Deus por me permitir fazer o que mais amo na vida e meus familiares e amigos que sempre torcem por mim. Essa vitória dedico especialmente para meu tio Roberto, que nos deixou na madrugada da última sexta e meus pais decidiram não me falar pela importância da prova. Mas eu tenho certeza que Deus o recebeu de braços abertos”, declarou Halysson.
“É difícil de acreditar que depois de vários anos estaria de volta ao pódio de um Campeonato Brasileiro. Consegui a medalha de bronze e estou muito contente com esse resultado. Vai servir de combustível para seguir firme e continuar treinando forte para os próximos desafios”, celebrou Pscheidt.
Elite feminino
Na categoria elite feminino, Viviane Favery foi a grande campeã. Ela já havia vencido a prova em 2015, no Piauí, e comemorou o bicampeonato. Viviane defende a equipe alemã Rose Vaujany/ultraSPORTS e completou o percurso em 4h01min06s. A segunda posição foi de Karem Olimpio (4h08min02), que defende a equipe Isapa OGGI. O bronze ficou com Tania Clair (4h09min28s), da Free Force/Soul Cycles/Assiclo.
“A sensação de uma vitória tão importante é plural, em várias camadas, e de uma capacidade gigante de transformar energia. A prova foi dura e exigiu colocar em pratica tudo o que eu aprendi até hoje sobre MTB. Quando o cansaço batia, eu me lembrava ‘dig deep, dig deep Vivi’ (ir a fundo no esforço/trabalho). E são muitas pessoas que estavam ‘conversando comigo’ (na minha cabeça) ao longo dessas 4h de corrida”, afirmou Viviane após a prova.