Douglas Brose é um dos maiores atletas da história do caratê brasileiro. Tricampeão mundial (2010, 2014 e 2021), uma vez vice (2021) e uma vez terceiro colocado (2008), ele também fez história nos Jogos Pan-Americanos. Foi ouro em Toronto-2015, prata em Lima-2019 e bronze no Rio-2007 e Guadalajara-2011. Aos 37 anos, disputou as últimas lutas da carreira em Santiago-2023 e se despediu em grande estilo ao conquistar a medalha de bronze. Na categoria acima de 68 kg, Brenda Padilha também ficou em terceiro lugar.
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Douglas Brose
Na fase de grupos da categoria até 60 kg, Douglas Brose estreou com vitória diante do americano Frank Ruiz por 3 a 0. Na segunda rodada, o brasileiro teve um combate duríssimo contra o colombiano Juan Fernandez. Ele estava perdendo por 3 a 2 faltando dois segundos final, quando conseguiu acertar um golpe. A arbitragem revisou o lance no árbitro de vídeo depois do cronômetro estar zerado e deu o ponto para ele. Apesar do empate em 3 a 3, o carateca radicado em Florianópolis foi declarado vencedor por ter feito o primeiro ponto do confronto.
No terceiro duelo, Douglas Brose venceu o Pedro de La Roca, da Guatemala, por 1 a 0. Com três vitórias, se classificou em primeiro no Grupo A para as semifinais. Mas, na disputa por um lugar na decisão da medalha de ouro, ele perdeu para o cubano Brayan Díaz e acabou com o bronze.
Brenda Padilha
Na categoria acima de 68 kg feminina, Brenda Padilha teve uma luta muito difícil na estreia. Apesar de ter passado boa parte do combate a frente do placar, a brasileira levou um chute na cabeça, que fez a dominicana Pamela Rodriguez virar e vencer por 6 a 5.
Mas a comissão técnica da seleção brasileira recorreu e o final da luta foi realizado novamente. Os três pontos pelo chute foram retirados e Brenda Padilha voltou para o tatame com o placar favorável de 5 a 3. No fim, conseguiu manter o placar e vencer com ajuda do tapetão.
Na segunda rodada, Brenda Padilha conseguiu controlar com tranquilidade a luta diante da peruana Gianella Lozano e venceu por 2 a 0. O terceiro combate da brasileira foi contra a colombiana Shanne Doncell. O duelo foi parelho, mas novamente favorável à atleta santista por 4 a 3.
A luta mais tranquila da fase de grupos para Brenda Padilha foi a última. A carateca não deu chances para a chilena Javiera González e se classificou para a semifinal com 100% de aproveitamento.
Por uma vaga na final, Brenda Padilha não conseguiu superar a mexicana Guadalupe Quintal, que avançou para a disputa do ouro, enquanto a brasileira ficou com o bronze.
Kata
No kata, o Brasil foi para a disputa do bronze tanto no masculino quanto no feminino. Nicole Mota ficou em segundo lugar do Grupo B ao vencer Isidora Gallo, do Chile, e Maria Dimitrova, da República Dominicana, mas perder para Sakura Kokumai, dos Estados Unidos. Já Bruno Conde ficou em terceiro no Grupo A entre os homens ao vencer apenas o chileno Simón Luengo e perder para o venezuelano Cleiver Leocádio e para o peruano Mariano Wong.
Na decisão feminina, Nicole Mota perdeu para a venezuelana Andrea Armada por 40,30 a 40,20. Faltou apenas 0,10 para a brasileira subir no pódio. No masculino, Bruno Conde também perdeu o bronze para o dominicano Larry Aracena.
