Lá se vão duas semanas desde o encerramento dos Jogos Olímpicos em Tóquio, no Japão. O evento, que deixou saudades em todos os cantos do mundo, também deixou um legado especial, principalmente para os atletas de uma modalidade em específico: o caratê. Foi a primeira vez que o esporte esteve presente em uma Olimpíada e, quem fez parte deste processo, foi o brasileiro Douglas Brose.
O carateca, bicampeão mundial, é membro da comissão de atletas da World Karate Federation (WKF), que foi peça importante no processo para colocar o esporte no calendário olímpico. “Meu sonho era estar lá no Japão, lutando. Infelizmente não deu. Apesar disso, foi muito legal e emocionante acompanhar esse momento. Assisti a cada minuto do caratê e foi muito especial. Incrível ver a minha modalidade lá. O tanto que a gente trabalhou para incluir a modalidade em uma Olimpíada e, ver ela sendo transmitida para todos, ver os atletas lutando por esse sonho olímpico, foi algo muito gratificante para mim”, contou o atleta do Time Ajinomto.
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Olhando para frente
Com o fim da Olimpíada, o foco de Douglas Brose é no que vem pela frente. O caratê ainda não foi confirmado para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas o brasileiro ainda sonha com essa possibilidaede. “Agora a gente já começa a luta para incluir o caratê em 2024. Quem sabe conseguimos repetir o feito”.
Além disso, Douglas Brose disputará duas competições, uma ainda esse mês, e outra em setembro. “Nós temos dois eventos nacionais. Serão os primeiros depois de todo esse período de pandemia, e penso que serão eventos proveitosos para todos nós aqui do Brasil. Voltar a competir nacionalmente é muito bom e, particularmente, vai ser importante, já que a competição vai contar pontos para o ranking mundial”, concluiu.
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A primeira disputa é, então, o Meeting Nacional de Karate, que começa nesta sexta-feira (27) e termina no domingo (29). O evento será realizado no Ceará, no CT da Confederação Brasileira de Karate (CBK), na cidade de Caucaia, seguindo todos os protocolos de segurança.