Entre os dias 11 e 13 de junho, Douglas Brose estará em Paris para competir no Pré-Olímpico Mundial de caratê. Na capital francesa, ele vai disputar, com mais de 100 atletas, uma das três vagas na Olimpíada de Tóquio para a categoria -75kg. Assim, com cerca de um mês de preparação pela frente, Brose mantém uma rotina de treinos intensa e estuda os seus possíveis concorrentes pela classificação olímpica.
“Assim que vão surgindo as inscrições dos atletas, começo a estudar as suas características, a assistir vídeos dos meus possíveis adversários. A minha ideia para esses próximos dias é treinar de uma forma mais voltada para alguns atletas que eu já conheço e poderei enfrentar. Além, é claro, de manter uma boa preparação mental, e assim chegar bem para essa disputa pela vaga olímpica”, explicou o atleta.
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Preparação atípica
Douglas Brose também comenta sobre as dificuldades que enfrentou durante a preparação. Devido à pandemia do coronavírus, o carateca participou de um número reduzido de competições. Nos últimos meses, no entanto, conseguiu realizar uma série de disputas na Europa, com o objetivo de chegar em melhor ritmo para o Pré-Olímpico de caratê.
“A preparação foi, nesse último ano e meio, muito atípica. Uma organização diferente do comum. Desde a pandemia, seguimos sem muitas competições, mas buscamos fazer da melhor maneira possível. Nesses últimos meses, tive uma temporada de treinamentos e competições na Europa, muto intensa e produtiva. Isso serviu como ajuste final para o Pré-Olímpico”, concluiu.
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O Pré-Olímpico de caratê vai funcionar como uma repescagem mundial para a Olimpíada de Tóquio. Cada países sem caratecas classificados pelo ranking, podem inscrever um representante por categoria. Serão eliminatórias simples, e os atletas eliminados pelos dois finalistas disputam outras duas vagas na repescagem. Ao final, os três melhores ficam, então, com uma vaga nos Jogos.