8 5
Siga o OTD

Paris 2024

Carol e Rufino serão porta-bandeiras no encerramento

Fernando Rufino e Carol Santiago serão os porta-bandeiras do Brasil no encerramento dos Jogos Paralímpicos Paris-2024

Rufino Porta Bandeira
(Foto: Camila Nakazato/Olimpíada Todo Dia)

Vaires-sur-Marne – Medalha de ouro na paracanoagem VL2 200m neste domingo (8), Fernando Rufino será porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. E ele terá ao lado de dele a multicampeã Carol Santiago, que fez história na natação na edição da capital francesa do grande evento. A cerimônia acontecerá ainda hoje às 15h30 (horário de Brasília, no Stade de France.

+Gostou do estilo dos atletas? Clique aqui e compre os uniformes do Brasil de Paris-2024

Rufino foi informado sobre a notícia logo após a prova do VL2 200m, que aconteceu no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, na manhã deste domingo. Na sua última prova, Rufino levou a medalha de ouro – sagrando-se bicampeão paralímpico. A prata também foi do Brasil, com Tofalini ficando em segundo lugar. Foi a primeira vez que houve uma dobradinha na paracanoagem masculina em Jogos Paralímpicos.

Fernando Rufino tem Igor Tofalini como grande concorrente. E eles também são parceiros de vida. Os dois foram dominantes neste ciclo, tendo feito dobradinha na canoa nos três últimos Mundiais de paracanoagem. Tofalini levou o ouro em 2022, deixando Rufino com a prata. Em 2023 e em 2024, os papéis se inverteram: Rufino foi ouro, enquanto Tofalini levou a prata.

O canoísta Fernando Rufino, de 39 anos, é conhecido como cowboy, já que era peão de rodeio. Ele foi apresentado a canoagem após ser atropelado por um ônibus e perder parcialmente o movimento das pernas.

Maior campeã da história

A representante da natação, Carol Santiago, conquistou cinco medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, sendo três de ouros. Maior campeã da história do Brasil nos Jogos, a pernambucana encerrou seu programa com a prova dos 100m peito, e apesar de não conseguir o topo do pódio, valorizou sua marca e reforçou a felicidade pela prata. Mulher brasileira com mais títulos na história da competição, ela é também ela se tornou a quinta do ranking de atletas paralímpicos brasileiros com mais pódios na história.

Na França, a nadadora da classe S12 (baixa visão) conquistou o ouro nos 50m livre S13, 100m livre S12 e 100m costas S12. Além da prata nos 100m peito SB12, a pernambucana também ganhou o bronze no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos. Agora, ela soma dez medalhas paralímpicas, já que, em Tóquio, Carol também havia conquistado cinco medalhas. Ela foi ouro nos 50m livre, 100m livre e nos 100m peito, prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos e bronze nos 100m costas.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

Mais em Paris 2024