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Rufino e Tofalini na final da VL3; Isaquias na semi da C1 1000 m

Atual campeão paralímpico e mundial, Fernando Rufino venceu a classificatória e evitou a semi, mesmo caso de Igor Tofalini. Já Isaquias, campeão olímpico, ficou em segundo. Dia teve mais três classificações para disputas de medalha

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(Fábio Canhete/CBCa)

O brasileiro Fernando Rufino deu o primeiro passo para manter o reinado completo na classe VL3 200 m da Paracanoagem. Ele venceu a segunda bateria classificatória desta quinta-feira (4) no Mundial do Canadá e garantiu vaga na final sem ter de passar pela semi. Uma disputa antes, na primeira série, Igor Tofalini também venceu na mesma classe e vai alinhar junto com Rufino na disputa pelas medalhas. Já no Mundial de Canoagem Velocidade, que acontece concomitantemente, Isaquias Queiroz ficou em segundo no C1 1000 m e terá de correr a semifinal.

Outros três brasileiros foram para a raia de Halifax, na Paracanoagem e todos conquistaram vagas nas finais das respectivas provas após passarem pelas semis. Adriana Azevedo ficou em quarto na classificatória da KL1 200 m e chegou em segundo na semifinal marcando o tempo de 1min04s85. Giovane Vieira fez dois segundos lugares na VL3 200 m, o da semi cravando 54s37. Já Mari Santilli venceu a semifinal da KL3 200 com 55s11 após passar em quarto na classificatória.

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Fernando Rufino (Fábio Canhete/CBCa)

Rei da VL3

Fernando Rufino, atual campeão mundial e Paralímpico na VL3 200, chegou em primeiro lugar com muita tranquilidade. Cravou 55s24, mais de três segundos à frente do segundo colocado, o português Norberto Mourão (58s44), e mais de seis do quarto, o italiano Marius Ciustea (1min01s57). Os três primeiros da bateria conquistaram vaga direta na final da prova no Mundial de Paracanoagem. Igor Tofalini marcou 54s19 na dele, bem à frente do quarto colocado, Mathieu Saint-Pierre, do Canadá (58s33). A final será às 10h28 de sábado (6). Assista ao vivo todo o Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem.

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Igor Tofalini (Fábio Canhete/CBCa)

“Uma coisa eu falo, essa final aqui vai ser mais difícil que Tóquio, nós treinamos para isso. Porque vai ser uma boa briga, a ‘peãozada vai dar o ‘coro na água'”, disse Fernando Rufino. Igor Tofalini, campeão mundial em 2018, também está na briga. “Estou retornando aqui no Canadá, a expectativa por uma medalha é bem grande. Vai ser um páreo duro, queremos fazer uma dobradinha brasileira. Contamos com toda a torcida brasileira.”

C1 1000 m

Isaquias Queiroz busca retomar o reinado completo na C1 1000 m. Ele é campeão olímpico e foi campeão mundial em 2019, a penúltima edição realizada. Na anterior a essa do Canadá, Conrad Scheibner tomou o título do brasileiro. O alemão não disputa essa prova em 2022. Na classificatória desta quinta-feira, Isaquias chegou em segundo bem colado no primeiro, o único que garantiu vaga direta na final, cravando 3min59s71 contra 3min59s40 do romeno Catalin Chirila. A semifinal será às 15h17 de sexta-feira (5) e passam três de nove competidores. Já na C2 1000, que não faz mais parte do programa olímpico, Erlon de Souza e Filipe Vieira ficaram em quarto e foram para a semifinal, que será às 15h38 de sexta.

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Isaquias (Fábio Canhete/CBCa)

“Na minha prova estavam uns quatro que estarão na final. Prova de 1000 metros é desgastante, o peso de ser o atual campeão olímpico e mundial pesa. Terminei bem cansado, mas estamos evoluindo a cada dia. Vamos ver o que podemos fazer aqui, todo mundo quer ganhar o mundial e eu também quero. não será fácil pra mim e nem para os meus adversários”, disse Isaquias Queiroz. Já Erlon lembrou que foi a primeira prova que ele e Filipe fizeram juntos no C2 1000 m. “Sabemos que temos de melhorar. Agora é se preparar para a semifinal, avaliar bem as provas e a partir desse momento ter uma conclusão do que fazer”, disse. Filipe completou: “é uma prova estratégia, bastante cansativa e dolorida. No início, demos uma fraquejada, mas fomos bem no final. Acredito que vamos ajustar nas próximas entradas na água.”

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Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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