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Canoagem Velocidade

Novo treinador fala em sequência de metodologia vencedora

Ex-auxíliar, Lauro de Souza substituiu o espanhol Jesús Morlán, responsável direto pelo sucesso do Brasil nos últimos anos

Isaquias Queiroz Jesús Morlán
Isaquias Queiroz conquistou três medalhas olímpicas no Rio em 2016 (Divulgação/CBCA)

A canoagem velocidade é uma das modalidades do esporte brasileiro que mais apresentou evoluções em seus resultados recentes. Um dos principais motivos que ajudam a explicar esse fenômeno foi o trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo técnico espanhol Jesús Morlán desde 2013.

No entanto, um câncer no cérebro acabou tirando a vida do treinador espanhol em novembro de 2018. Desde então, o ex-auxiliar técnico, Lauro de Souza Júnior, assumiu o cargo de comandante da seleção brasileira de canoagem velocidade e garante ter mantido boa parte da metodologia que vinha apresentando ótimos resultados.

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“Mantivemos a metodologia vitoriosa que a equipe já estava acostumada. Todos já estavam ambientados com o trabalho do Jesús e não precisamos fazer grandes mudanças. Isso foi muito importante para todos nós. As poucas mudanças estão na forma de remar e de competir. Não só pelo fato de ele não estar mais aqui, mas porque somos uma equipe mais amadurecida também. O Isaquias e o Erlon têm uma visão diferente das coisas. Isso tudo algumas mudanças”, declarou Lauro de Souza à “Agência Brasil”.

Com a metodologia de Jesús Morlán sendo mantida, a expectativa é de que o Brail mantenha a sequência de bons resultados obtidos recentemente também em Tóquio. Vale lembrar que na última edição de Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro em 2016, quatro das 19 medalhas conquistas pelo Brasil foram garantidas pela canoagem velocidade com Isaquias Queiroz e Erlon de Souza Silva.

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Para cumprir este objetivo, o técnico Lauro de Souza e toda a equipe brasileira da canoagem velocidade decidiram manter uma rotina pesada de treinos, mesmo sabendo que não há nenhuma competição a vista por conta da pandemia do coronavírus.

“Nós precisamos manter o nosso planejamento. E manter os atletas ativos. A Olimpíada foi adiada em um ano, mas passa muito rápido. Não podemos perder o foco nos Jogos, ele tem que se manter vivo na motivação dos atletas. Para a parte física também é muito importante. Mas é claro que fizemos algumas alterações. A gente não vai precisar atingir um nível de preparação tão intenso como se a Olimpíada fosse esse ano. Mas manter a equipe ativa é fundamental”, completou o treinador da canoagem velocidade.

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