Vaires-sur-Maine – Ana Sátila fez uma participação histórica em Paris-2024, conquistando três diplomas olímpicos. Pouco tempo depois de disputar sua última prova, o caiaque cross, ela começou a falar do futuro e disse que ainda não decidiu se vai seguir competindo em todas as provas da canoagem slalom, mas manifestou o desejo de estar ao lado de sua irmã mais nova, Omira Estácia, em Los Angeles-2028.
- Warriors sofrem virada no fim e perdem a quinta seguida na NBA
- Praia Clube derrota o Osasco e reassume liderança da Superliga
- Flamengo passa dos 100 pontos em vitória contra o Pato Basquete
- Taubaté e Pinheiros vencem e vão à final da Liga Nacional
- Minas passeia contra o Sesi e vence pela oitava vez na Superliga
“Eu confesso que ainda não sei. Foi muito exaustivo para mim aqui. Não sei como vai ser o próximo sistema de classificação. Meu único sonho é que minha irmã esteja comigo na próxima edição. Eu vou terminar essa temporada remando tudo e depois analisar como vai ser o próximo ciclo. Mas quando eu tiver bem, com saúde e energia, vou tentar dar o meu melhor dentro e fora da água”, falou Ana.
Omira Estácia, de 24 anos, também é atleta de canoagem slalom e chegou a obter uma vaga no caiaque para Paris-2024. No entanto, como as cotas olímpicas nesta modalidade pertencem ao país, não ao atleta, Ana Sátila foi escolhida para ocupá-la, já que teria mais chances de medalha. Preterida, Omira vai precisar aguardar mais um ciclo para poder ter a sua oportunidade olímpica.
A experiência de Ana Sátila
Ao passo que a irmã espera para ter sua primeira experiência no maior evento esportivo, Ana Sátila disputou em Paris sua quarta Olimpíada. Aos 28 anos, ela também tem no currículo as aparições em Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020. Na capital francesa, esteve mais madura e conseguiu fazer os três melhores resultados da história na canoagem slalom brasileira: quarta colocada no caiaque, quinta na canoa e oitava no cross.
“Eu cheguei de uma forma bem diferente aqui. Foi a primeira vez que eu realmente soube lidar com a pressão dos Jogos Olímpicos. Eu não deixei isso escapar. Pelo contrário, me senti em casa e estava me sentindo preparada. Acho que a gente já sabe o caminho que tem que ser feito e o que melhorar. Eu consegui aproveitar pela primeira vez. A gente já sofre tanto todos os dias para estar aqui, se dedicando, e eu consegui aproveitar pela primeira vez”, falou Ana.
“Estou muito orgulhosa do meu trabalho. Foi uma edição muito especial para mim, principalmente por ter recebido tanto carinho dos torcedores e por ter mais pessoas acompanhando o meu esporte, que no Brasil ainda é muito pequeno. Saber que as pessoas vão estar acompanhando e que as pessoas curtiram foi a parte mais especial”, completou ela, que está perto de bater os 200 mil seguidores no Instagram.