A final da prova do C1 do Campeonato Mundial de canoagem slalom foi uma mistura de emoções para Ana Sátila. Não foi nesta edição que veio o tri. A atleta desceu a corredeira de Lee Valley, em Londres, coma a quinta colocação e ficou fora do pódio. Contudo, a brasileira, que já tinha garantido a vaga para o país, confirmou sua vaga nominal com a posição obtida na final.
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É difícil para um atleta conciliar a euforia de ter a vaga olímpica e momentos depois se concentrar para a final do Mundial. Mas foi o que Ana Sátila precisou fazer nesta sexta-feira (22). Anteriormente, o resultado da semifinal, garantiu vaga para Paris 2024. No entanto, a brasileira buscava também o tricampeonato da competição e suas descidas anteriores a credenciaram para o título.
Primordialmente, na descida, cometeu uma penalidade na porta 5, no começo do percurso, de 2 pontos. Isso não tirou a determinação de Ana, que cumpriu o restante da volta com perfeição, mas gerou uma perda de tempo que refletiu na marca final. A brasileira concluiu com 115s77, com quase sete segundos a mais do que a última integrante do pódio e quase oito a mais do que a campeã.
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Assim, uma dobradinha britânica fez a felicidade do público local, com Mallory Franklin com a vitória e Kimberley Woods com o vice. Seus tempos foram de 108s05 e 108s47, respectivamente. Completou o pódio a australiana Jessica Fox, com 108s94. É o bicampeonato de Mallory, que conquistou seu primeiro título em 2017, em Pau, na França. A britânica foi prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Fala de Ana
Por fim, Ana Sátila falou do resultado na final: “Claro que eu esperava muito mais, treinei muito para estar no topo desse Campeonato Mundial. Mas eu dei meu melhor, dei tudo o que podia para remar bem. Fiquei contente com o resultado, estou muito feliz de ter conquistado a vaga olímpica para o Brasil. Com a quinta colocação, estou classificada. Queria agradecer a todos pela torcida e também ao Comitê Olímpico (Brasileiro) pelo apoio. Também à Confederação Brasileira de Canoagem, todos os meus patrocinadores e, em especial, minha família, que está lá em casa torcendo. Essa final em Londres foi muito desafiadora”, comentou a brasileira.