A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) anunciou nesta segunda-feira (25), Rafael Girotto como novo presidente da entidade. Ele assumiu a direção da entidade logo após o pedido de renúncia de Jonatan Maia que ocorreu na sexta-feira (22). Maia havia sido eleito em março deste ano, mas decidiu renunciar em virtude dos processos jurídicos-financeiros que a entidade passa, também alegou motivos de ordem pessoal.
Rafael Girotto era o primeiro vice-presidente e aceitou a missão de ficar a frente da Confederação Brasileira de Canoagem. Natural de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, ele é atleta da canoagem descida, foi oito vezes campeão brasileiro. Iniciou no esporte com apenas seis anos de idade por incentivo do pai, também é canoísta.
Dirigente
Na carreira como dirigente ele presidiu o Clube de Canoagem de Aquidauana (MS) por dois mandatos e também foi Presidente da Federação Sul-mato-grossense. Tem a formação em Educação Física e está graduando em Gestão Pública. Girotto assume a entidade com o grande objetivo de recuperar a Confederação Brasileira de Canoagem e buscar soluções jurídico-financeiras para retomar as atividades.
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“Será o maior desafio da minha vida como gestor, ainda mais nesse momento difícil e delicado que estamos vivendo. Meu foco será tentar salvar a Canoagem Brasileira e atuar com muita responsabilidade. Vou trabalhar incansavelmente para buscar alternativas e principalmente achar formas que não prejudiquem os atletas”, comenta Rafael Girotto.
Leia a nota completa de Jonatan Maia
Sres. Membros e filiados
Venho comunicar a V. Sra. A minha RENÚNCIA ao cargo de presidente da Confederação Brasileira de Canoagem – CBCa, cargo venho ocupando desde o dia 20 de março de 2021, essa decisão é em CARÁTER IRREVOGÁVEL e o que faço pelas razões que seguem:
Desde o dia da minha eleição recebi a difícil missão de realizar as mudanças esperadas na CBCa e dentro das condições possíveis juntamente com os vice-presidentes Rafael Girotto, Luciana Costa e uma equipe de colaboradores capacitados realizamos mudanças administrativas importantes as quais nos colocaram em um caminho certo para os próximos passos.
No entanto ao buscar conhecer e entender como eram os processos administrativos conduzidos pelo ex-presidente em seus mais de trinta anos frente a entidade e que decisões foram tomadas unilateralmente trazendo sim muitos benefícios, mas também muitos prejuízos a entidade.
De imediato quando assumi este posto decidimos que era necessário a contratação de uma auditoria externa independente para obtermos uma real situação da entidade e buscar uma transparência em todo o processo.
O relatório apresentado pela auditoria externa identificou um passivo de mais de 80 milhões de reais e infelizmente a inviabilidade financeira para o pagamento destas dívidas.
Minha decisão também se deve a questões de cunho pessoal.
Sendo o que tinha para o momento, subscrevo-me.