Depois de retomarem os treinamentos no Parque Radical de Deodoro, no mês de julho, os atletas da canoagem slalom brasileira deram mais um passo no processo de volta aos treinos. Após uma bateria de testagem, Charles Corrêa, Felipe Borges, Mathieu Desnos, Pepê Gonçalves, Ana Sátila e Omira Estácia. da modalidade que já treinavam no Rio de Janeiro passaram a ter acesso ao CT Time Brasil.
“Fico muito feliz de ter essa oportunidade e agradeço ao Comitê Olímpico, Confederação Brasileira de Canoagem e Prefeitura do Rio que não mediram esforços para que a gente pudesse estar aqui hoje dando o nosso melhor para passarmos por tudo isso e sairmos mais vencedores ainda”, destacou Ana Sátila.
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Já classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio e buscando um melhor desempenho em relação a 2016, Ana Sátila classificou essa volta aos treinos de maneira essencial. “A gente passou por momentos muito delicados durante a pandemia. Foi um período muito difícil, mas hoje eu vejo como uma superação. Estar aqui no Rio de Janeiro para fazer o nosso treinamento, é incrível. Tudo isso é um desafio, que estamos passando muito bem. Cada um tem que lutar e se superar acima de tudo”.
Rotina não afetada
Um dos menos afetados do grupo durante a pandemia, Pepê Gonçalves também está no Rio de Janeiro. Como a canoagem slalom é um esporte a céu aberto, o atleta conseguiu manter a rotina de treinamentos, sempre respeitando as questões de saúde, em sua cidade natal.
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“Eu sonhava em estar aqui de volta treinando nessa estrutura. Hoje tenho a honra de contar com toda a estrutura do CT Time Brasil e os melhores profissionais do esporte e da saúde. Me sinto muito honrado de usufruir cada dia mais dessa estrutura incrível que o COB nos proporciona. Treinar no Rio de Janeiro é um diferencial enorme para nós. Saímos na frente de todos os países, pois esse canal é o que mais se assemelha ao do Japão”.
Esperança
No atual momento que o mundo vive, os Jogos Olímpicos podem ser vistos como um caminho para que a esperança volte. “A Olimpíada em si, quando a gente entrar em campo, cada um em sua modalidade, será um sopro de esperança para o mundo inteiro. A gente está voltando a fazer o que a gente ama”, finalizou Ana Sátila.
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