Aos 27 anos, Pepê Gonçalves chegará muito mais experiente e com novas ambições para a disputa do K1 da canoagem slalom em Tóquio-2020 daqui exatamente um ano. Ele já garantiu a vaga e reúne condições para melhorar o sexto lugar conquistado na Rio-2016.
Só que a tarefa será árdua e com pouquíssima margem para erros. Pepê Gonçalves vinha em ascensão, encerrando a temporada de 2019 com uma boa sequência de resultados. Mas com a pandemia, essa subida foi freada abruptamente.
Pepê está treinando nas corredeiras de Deodoro, no Rio de Janeiro, no mesmo lugar em que competiu há quatro anos atrás.
“O ano de 2019 começou meio difícil, amargando resultados, que já estavam acontecendo desde 2018. Não tava encaixando, não tava saindo. Mas do meio do ano para o fim, virou quela chavinha na hora certa, na reta final.”
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Noção
Pepê saiu do Pan de Lima com dois ouros, ainda pegou um bronze no K1 Extremo pelo Mundial e garantiu a vaga olímpica para o Brasil no K1. Tudo isso na reta final de 2019.
“Isso tudo aumenta ainda mais a gana, aquela vontade, aquela consciência, que é o mais importante, de saber que a gente tá ali, que dá para buscar uma medalha em Tóquio.”
É essa noção de pertencimento junto aos melhores que anima e encoraja Pepê Gonçalves. ”Diante de competições grandes, eu cresço, eu gosto do público, da adrenalina, da pressão do público. A gente esta treinando muito para Tóquio, a pista de lá é muito semelhante com a do Rio de Janeiro.”
Contudo, no evento-teste de Tóquio-2020, o canoísta brasileiro não passou da semifinal e terminou na 18ª colocação. “A gente sabe que está entre os melhores do mundo. Tóquio já está aí e a gente vai buscar o melhor resultado.”
Especialidade
Pepê Gonçalves já ocupou a posição de melhor do mundo no K1 Extremo, uma prova que ainda não é olímpica, mas vem ganhando força.
Por ser uma corrida, o formato do Extremo agrada ao público e tem grande apelo para entrar no programa olímpico de Paris-2024.