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Canoagem Slalom

Brasil conquista 11 de 12 ouros no Pan e Sul-Americano de canoagem slalom

Terminou neste domingo, no Rio de Janeiro, o Campeonato Pan-americano e Sul-americano de Canoagem Slalom 2016, evento que reuniu mais de 50 atletas de sete países do continente no Canal Rio do Complexo Olímpico de Deodoro. O destaque da competição ficou por conta dos atletas brasileiros que conquistaram 11 ouros das 12 finais que estiveram hoje em disputa na competição.

Favoritos ao título no caiaque, os jovens Ana Sátila e Pedro Henrique ‘Pepe’ Gonçalves mostraram ao público presente porque são considerados um dos melhores canoístas do mundo ao garantirem com certa facilidade o ouro no K1 Feminino e K1 Masculino. No feminino a prata ficou com a argentina Maria Luz Cassini e o bronze com a brasileira Marina Costa, e no masculino a prata foi conquistada pelo argentino Lucas Rossi e o bronze pelo brasileiro Guilherme Mapelli.

Segundo Pepe os próximos Jogos Olímpicos já começaram e Deodoro é fundamental neste caminho até Tóquio. “Deodoro é minha casa, é onde eu quero estar. Aqui me sinto muito bem e vamos brigar com unhas e dentes para garantir os títulos para o Brasil”, contou o canoísta brasileiro que disse ter dois grandes objetivos na carreira: “Quero levar a canoagem brasileira ao topo mundial e inspirar novos atletas como essa criançada que está vindo para o piscinão de Deodoro assistir a gente”.

Para Ana Sátila o Rio não tem sido um lugar de boas recordações depois dos Jogos Olímpicos quando ela tomou uma penalidade de 50 segundos nas eliminatórias ficando fora da final olímpica. “Claro que depois eu tentei erguer a cabeça continuar treinando, porque a gente ainda tem várias competições até o fim dessa temporada. Hoje eu estou muito feliz por voltar aqui e conquistar um ouro”, ressaltou Ana.

No C1 Masculino o atleta argentino Sebastian Rossi, 16o nos Jogos Olímpicos Rio 2016, mostrou conhecimento do Canal Rio e garantiu o ouro da prova em que os brasileiros Charles Corrêa e Felipe Borges ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

“Depois do que aconteceu em Foz (seu remo quebrou durante a final do Mundial 2015) foi difícil eu ter confiança em mim. Teve uma época que ia bem nas classificatórias e não ia bem nas semifinais e finais. Depois disso fiz um trabalho para ganhar autoconfiança e segui trabalhando. Este ouro de hoje é um resultado que me motiva a continuar em frente”, desabafou Rossi.

Pelo C1 Feminino Ana Sátila voltou para a água e colocou mais uma medalha de ouro no peito na categoria que estreará oficialmente nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, demonstrando que a preparação para a próxima edição dos Jogos já começou. Na final a prata e o bronze ficaram com as argentinas Maria Luz Cassini e Nadia Riquelme.

No C2 Masculino a dupla olímpica brasileira formada por Charles Corrêa e Anderson Oliveira conquistou o ouro, seguidos pelos conterrâneos Maicon Borba e Carlos Moraes. O bronze ficou com os irmãos argentinos Sebastian e Lucas Rossi.

Categorias juniores
O Brasil conquistou ouro em todas as categorias disputadas nas categorias juniores. No C1 Masculino Denis Quellis levou o primeiro lugar. Omira Estacia, irmã de Ana Sátila, foi a melhor no K1 Feminino. Em 2016 ela ficou em 11o no Mundial Júnior, na Polônia.

Já no masculino Guilherme Rodrigues teve uma descida sem penalidades e ficou em primeiro lugar com folga o K1 Masculino. Já os irmãos Bruno e Arthur Cruz conquistaram a primeira medalha internacional da carreira pelo C2 Masculino. Fechando a competição Beatriz da Motta no C1 Feminino Júnior também garantiu uma medalha dourada.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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