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Tóquio 2020

Análise: Brasil terá caminho fácil nos torneios olímpicos de futebol?

Seleção defende o título no masculino, e busca o ouro inédito no feminino

O sorteio dos grupos do futebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio colocou alguns velhos conhecidos no caminho do Brasil. No feminino, a seleção estreia contra a China, o mesmo adversário em que abriu os trabalhos na Rio-2016. Já no masculino, haverá reedição da última final olímpica, contra a Alemanha.

Outra curiosidade envolvendo os alemães é que o confronto será realizado em Yokohama, no mesmo estádio em que o Brasil conquistou o pentacampeonato mundial, em 2002. Sim, foi lá que Oliver Kahn bateu roupa e Ronaldo encontrou a redenção. Além da Alemanha, a seleção comandada por André Jardine terá pela frente Costa do Marfim e Arábia Saudita, pelo Grupo D.

Já a equipe comandada pela sueca Pia Sundhage terá pela frente a atual vice-campeã do mundo, Holanda. A outra adversária, além de holandesas e chinesas, será a Zâmbia, que ocupa a 104ª posição do ranking da FIFA.

Se no feminino, veremos rostos conhecidos que brilharam na Copa do Mundo de 2019, como as norte-americanas Megan Rapinoe e Alex Morgan, no masculino, há uma incógnita. Com o calendário (ainda mais) bagunçado por conta da pandemia, é improvável que os clubes liberem suas principais estrelas para Tóquio-2020.

Pouco antes da Olimpíada, haverá a realização da Copa América e da Eurocopa. Ambas as competições devem concentrar as grandes estrelas do futebol mundial. Dessa forma, é difícil imaginar que os clubes liberem seus atletas também para Tóquio.

Diversos craques de relevância têm idade olímpica. Exemplos são os franceses Kylian Mbappé e Dayot Upamecano, além do alemão Kai Havertz e do argentino Lautaro Martínez. Pelo Brasil, poderiam ser convocados nomes como Gabriel Jesus, Richarlyson, Rodrygo, Vinicius Júnior e Bruno Guimarães.

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Apresentador do canal Kenjiria, dedicado ao esporte olímpico.

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