Michael Jordan tornou-se o maior jogador de basquetebol da história vestindo a camisa do Chicago Bulls. Por lá, ele liderou uma dinastia que faturou seis títulos da NBA. Esse período foi retratado na série documental “The Last Dance”, produzida pela Netflix. Mas, depois deste momento glorioso, o que Jordan fez da vida?
Vale lembrar que todo aquele time foi desmontado. Nomes de destaque como Scottie Pippen e Dennis Rodman foram envolvidos em negociações com outras equipes, e o técnico Phil Jackson deu uma pausa na carreira. Quando voltou, conquistou mais cinco títulos da NBA com os Los Angeles Lakers.
Já Michael Jordan se aposentou. Na época, com 35 anos, disse que tinha 99,9% de certeza de que jamais voltaria às quadras.
Mas prevaleceu a probabilidade de 0,1% e Jordan voltou a jogar basquete três anos após a segunda aposentadoria – ele já havia parado de jogar em 1993, quando ficou longe das quadras por 16 meses.
O novo retorno não foi pelo Chicago Bulls, mas sim pelo Washington Wizards, franquia cujo era sócio e presidente de operações.
O ano era 2001 e Jordan tinha 38 anos. O salário estava longe dos US$ 33 milhões recebidos na última temporada pelos Bulls. O contrato com os Wizards foi de US$ 1 milhão por duas temporadas. O valor foi integralmente doado para ajudar aos familiares das vítimas do ataque terrorista do 11 de setembro.
Números após a volta
Mas e o desempenho de Michael Jordan. Será que chegou perto dos tempos de Chicago?
Não chegou perto, mas ele ficou longe de passar vergonha. Teve média de 22,3 pontos de média na primeira temporada. Mas uma lesão limitou o desempenho de Jordan, que jogou 60 das 82 partidas da temporada 2001-2002.
No campeonato seguinte, o ala conseguiu participar de todos os jogos do período regular da NBA e teve média de 20 pontos por partida. Mas, mesmo com Jordan em quadra, o Washington Wizards não conseguiu chegar aos playoffs.
O elenco não era lá essas coisas. Antes da chegada de Jordan, os Wizards fizeram a terceira pior campanha da NBA. Já nas duas temporadas com Jordan, chegaram no máximo a 37 vitórias.
O nome mais conhecido daquele time era Richard Hamilton, que veio a conquistar um título da NBA pelo Detroit Pistons, em 2004.
Mas outro jogador acabou ganhando os holofotes na época. Não pelas qualidades, mas pela atuação abaixo do esperado. Kwame Brown foi a primeira escolha do draft de 2001. Ele foi selecionado pelo próprio Michael Jordan. O garoto tinha status de promessa e foi do colegial direto para a NBA.
Mas, no fim das contas, ele teve o terceiro pior desempenho entre jogadores número 1 de draft, com média de 6,6 pontos por partida durante a carreira.
Brown sofreu com as cobranças de Jordan, que sempre foi conhecido como um companheiro de time implacável.
A lenda do basquete se aposentou de vez em 2003, aos 40 anos. Pouco tempo depois, ele foi demitido do cargo de presidente dos Wizards pelo dono da franquia, Abe Pollin.
Na ocasião, Michael Jordan disse que estava arrependido e que se soubesse que seria demitido não teria voltado às quadras e jogado pelos Wizards.
Atualmente, o bicampeão olímpico e hexacampeão da NBA é dono do Charlotte Hornets. Mas as conquistas como manda-chuva não lembram os tempos áureos de quando era jogador.
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