A mais nova modalidade olímpica terá um lugar para chamar de seu. Na manhã desta quinta-feira (14), Rodrigo Garcia, vice-governador do estado de São Paulo, assinou o documento que concede um terreno no bairro do Capão Redondo para a construção do primeiro centro de treinamento especializado em breaking no país. A previsão é que o local esteja pronto para uso em até seis meses e que seja um ponto de preparação e treinamento de atletas da modalidade.
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“O breaking é uma expressão da nossa cidade de São Paulo. Agradeço a todos que estão neste projeto junto com o governo do estado para que os atletas consigam fazer a melhor preparação e o melhor treinamento possível. Estaremos aqui no dia 16 de abril de 2022 para a inauguração oficial do centro de treinamento do breaking, espaço que será fundamental para o esporte e cultura da modalidade”, comentou o vice-governador do estado. Além da concessão do governo, o centro de treinamento conta com investimento da Everlast energy drink e da Via Mobilidade.
Para Igor Orsolon, presidente da Federação Paulista de Breaking, a iniciativa do local para a prática da modalidade é de grande valor para o esporte. “É importante ter este passo. Ter um local específico para os treinamentos e para a preparação dos atletas se dedicarem de maneira mais direta é um dos caminhos para que a prática melhore de qualidade e nível”.
Espaço será idealizado com containers, para finalização de maneira mais prática e rápida, e será o primeiro criado para a pratica exclusiva da modalidade. O local fica a cerca de 500 m da estação de metrô Capão Redondo, vissando o melhor acesso das pessoas para os treinamentos.
Ainda no evento de concessão do terreno, o secretário de esportes da cidade de São Paulo, Thiago Martins Milhim, confirmou que o Centro Olímpico, clube na capital paulista, terá uma unidade de treinamentos e aulas de breaking nos próximos meses para que a modalidade consiga ter ainda mais praticantes.
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Nelson Triunfo marca presença
Um dos maiores nomes da cultura do breaking e hip hop na história de São Paulo também marcou presença no evento desta quarta-feira. Aos 67 anos e ainda praticamente da modalidade, Nelson Triunfo comentou como ele viu a definição de um lugar para a prática da modalidade.
“Quando a gente começou a dançar breaking, lá nos anos 70, 80, o pessoal chamava a gente de palhaço por fazer isso. Olha onde os palhaços chegaram. Conseguimos este lugar para o breaking, entramos nos Jogos Olímpicos, apesar de eu pensar que demorou um pouco para isso. Mas conseguimos fazer com que o olhar para o breaking começasse a mudar”.
