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Boxe

Beatriz Ferreira se prepara para primeiro Mundial da carreira

Beatriz Ferreira se prepara para o Campeonato Mundial de boxe, que acontecerá entre 15 e 24 de novembro, em Nova Deli, na Índia.

A pugilista Beatriz Ferreira, destaque do boxe no Brasil, tem um grande desafio neste ano. Entre tantos torneios importantes, a disputa do primeiro Mundial da carreira será marcante. A competição acontecerá entre 15 e 24 de novembro, na Índia, e traz grandes expectativas da atleta.

“Eu estou me preparando muito, porque eu sei que é muito curta a carreira de atleta. Então a gente tem que ser focada, não pode deixar passar nada, porque a gente não sabe se vai ter outra oportunidade”, disse Beatriz em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia.

Após a Rio 2016, o boxe olímpico brasileiro sofreu uma grande renovação, e Bia Ferreira faz parte deste novo grupo que, aos olhos da própria atleta, está concentrado na missão de trazer novas medalhas ao país.

“A galera está muito focada, está forte. Eu acho que não tem muita experiência, mas tem muita garra e muita vontade de aprender. Eu acho que a gente tem muita chance de fazer história, de levar o boxe mais adiante do que a galera que já fez história lá atrás”, considerou.

 

Preparação

Seleção brasileira de boxe – Foto: Reprodução/Instagram

Para estar preparada para todas as competições, a rotina da boxeadora, que faz parte da equipe Olímpica permanente de boxe do Brasil, é intensa. Os treinos acontecem de segunda a sexta-feira em dois períodos, manhã e tarde. No sábado, os atletas treinam apenas no início do dia. Já no domingo, todos têm o tão esperado descanso.

Em São Paulo, com a seleção brasileira, Bia é acompanhada por Mateus Alves (head coach), Cláudio Aires (técnico auxiliar), Amônio Silva (técnico auxiliar), Leonardo Macedo (técnico auxiliar) e Felipe Romano (preparador físico), além de dois fisioterapeutas, uma massagista, uma psicóloga, um nutricionista e um médico. Para a pugilista, esse acompanhamento é fundamental.

“A gente tem um carinho, é tipo família, a gente confia neles, eles conhecem a gente bem, a gente conhece eles. Quando a gente está lutando, eles falam ‘faz isso’. Para você fazer, você tem que confiar na pessoa, senão não faz. É uma convivência boa, é todo mundo unido aqui, e é isso que faz a diferença”, considerou.

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