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Boxe brasileiro finaliza 2024 com gosto de quero mais

Boxe brasileiro tem bronze de Beatriz Ferreira, mas fica com gosto de “quero mais” em ciclo mais vitorioso do esporte da história

Bia Ferreira na luta de quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 (Gaspar Nóbrega/COB)
(Foto: Gaspar Nóbrega/COB)
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O ano de 2024 para o boxe brasileiro terminou com a vitória de Beatriz Ferreira sobre a francesa Licia Bourdesa, mantendo assim, o título mundial profissional. No olímpico, apenas a baiana foi medalhista em Paris-2024, deixando um “gostinho de quero mais” no ciclo mais vitorioso da seleção brasileira.

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Antes mesmo dos Jogos Olímpicos da capital francesa, o ciclo de três anos foi o melhor da história do boxe brasileiro. Em Campeonatos Mundiais, foram sete pódios, com destaque, é claro, para o ouro de Bia Ferreira em 2023.

No ano pré-olímpico, o Brasil dominou o Pan de Santiago. Foram 12 medalhas em 13 possíveis, conquistando nove vagas olímpicas e 4 ouros com Beatriz Ferreira, Caroline Almeida, Jucielen Romeu e Barbara Santos. Com isso, o boxe ganhou status de esporte carro-chefe para os Jogos de Paris.

“Só” veio o bronze de Bia

Os Jogos Olímpicos foram aquém do que se esperada do boxe brasileiro, com apenas um bronze de Beatriz Ferreira nos 60kg. Até mesmo o Head Coach da seleção, Mateus Alves, admitiu que se esperava ao menos mais uma medalha, principalmente dos homens. Com vários postulantes ao pódio, ficar com apenas a medalha de Bia deixou um gostinho de “quero mais”.

Podemos enfatizar as quedas precoces de Abner Teixeira, medalhista em Tóquio, que perdeu para equatoriano na primeira luta. Outra surpresa negativa foi Luiz Oliveira, o Bolinha, que estava invicto em 2024 e perdeu para o seu arquirrival Jahmal Harvey, dos EUA.

É importante lembrar que o time veio não só com conquistas relevantes em grandes eventos, como o Pan e Campeonatos Mundiais, mas também com pódios do circuito mundial e torneios amistosos contra países tradicionais do mundo, como Uzbequistão, Colômbia e EUA. Ou seja, pela constância durante o ciclo, pode-se dizer que a Olimpíada foi um “caso isolado”, embora tenha sido o momento mais importante do ciclo.

Pós-Jogos de normalidade e incertezas

Com o fim da Olimpíada, foi hora de pensar no final da temporada. O Brasil ainda competiu em no Tammer Tournament, na Finlândia, onde conquistou medalhas com atletas novatos que começaram a rodar em cenário internacional, como Rebeca Lima, que assumiu o posto de titular após aposentadoria de Beatriz Ferreira do boxe olímpico. Ramon Conceição e Joel Silva foram outros que medalharam na competição europeia.

Depois, na final do Copa do Mundo de Sheffield, na Inglaterra, o time foi campeão geral com os atletas olímpicos Jucielen Romeu e Luiz Oliveira, bem como novos nomes, como o próprio Joel e Breno de Carvalho, que conquistou o coração de toda a torcida inglesa com suas comemorações.

Além dos torneios elite, o juvenil também foi bem no Campeonato Mundial em Pueblo, nos EUA. Letícia Eleutério foi bronze, enquanto Gabriel Dias foi ouro, dando esperanças para a renovação do time brasileiro nos próximos anos.

Porém, o imbróglio da própria presença do boxe no programa olímpico segue indefinido. O Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não confirmou se o esporte se mantém em Los Angeles-2028, inclusive o eboxe não está no calendário dos Jogos. Porém, ainda há esperanças para o boxe, com o World Boxing a frente da corrente da modalidade que busca mantê-lo na Olimpíada. O anúncio oficial deve ocorrer no início de 2025.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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