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Paris 2024

Boxe treina em Saint Ouen e elogia estrutura: “Faz diferença”

Equipe do boxe usa as instalações do Time Brasil em Saint Ouen pela primeira vez e atende imprensa antes dos Jogos Olímpicos

Beatriz Ferreira Saint Ouen
Foto: Wander Roberto/COB

Saint Ouen – A seleção brasileira de boxe fez hoje, 24, o primeiro treino para os Jogos Olímpicos em solo francês. Na parte da manhã, o grupo permaneceu na Vila Olímpica e fez treino físico, mas de tarde o time foi até Saint Ouen, na base do Comitê Olímpico do Brasil, a 5 minutos da residência dos atletas, para fazer o treino técnico. Lá, receberam a imprensa brasileira antes das atividades, para entrevistas finais antes das estreias nos Jogos Olímpicos.

Veterano de quatro Jogos Olímpicos, Mateus Alves, Head Coach da equipe, contou como o Time Brasil é referência em montar um estrutura para a equipe continuar treinando para o maior evento do ciclo, mas sem perder em qualidade para nenhum outro país. “O que o COB monta, outros países não têm. A campeã mundial Atheyna Bylon, do Panamá, veio até Saint Ouen para treinar conosco, e ficou impressionada. Nós temos que valorizar tudo isso, que fazem, sim, a diferença”, contou o treinador, que estava em Rio Maior, em Portugal, junto com o time, para aclimatação e também fez elogios ao apoio do COB

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Líder do time brasileiro entre os pugilistas, Beatriz Ferreira contou como a estrutura do Brasil está sendo fundamental para que o time siga na preparação refinada para a disputa. “A gente se sente em casa aqui. Não existe ser campeão sozinho, existe toda uma equipe. Tem um batalhão de gente que acredita no nosso potencial e que quer facilitar a nossa vida, montando essa estrutura”, relatou a atleta.

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Bia vem buscar a “mãe de todas”

Prata na edição de 2020, a pugilista vem em busca da medalha dourada, o que ela chama de “mãe de todas”. “Eu sei do meu potencial, de todo o meu trabalho. Eu sei que tenho boxe para ser campeã olímpica, então estou me dando uma nova chance para trazer a ‘mãe de todas’ dourada dessa vez”, relatou a atleta.

Bia também contou como estava treinando e esperando esses três anos até Paris-2024. “Quando terminei os Jogos de Tóquio, eu já tava pensando em Paris, comecei a almejar estar aqui, e ai foi um passo de cada vez. Teve o Pan, me classifiquei, vivi a experiência de novo. Mesmo que seja a mesma competição, são momentos e emoções diferentes. Eu tento aproveitar ao máximo”, finalizou a pugilista.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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