Na tarde desta quarta-feira (19), foi dada a largada para o início do 2º Grand Prix Internacional, em Brasília-DF. Após a realização de 13 combates no ringue montado no Ginásio Nilson Nelson, o Brasil terminou a abertura do evento com 12 vitórias conquistadas, incluindo quatro lutas que envolviam exclusivamente atletas do país.
O primeiro confronto do dia reservou logo um duelo entre dois boxeadores brasileiros. No 51kg, Michael Trindade e Wendel Barbosa se enfrentaram na abertura do torneio. Com um início superior, Michael largou em vantagem pelo placar de 4 a 1. Depois, ele mostrou ainda mais domínio nas parciais seguintes e sacramentou sua vitória na decisão unânime. “Uma luta que eu sabia que ia ser difícil, contra um atleta que já me venceu duas vezes. Então, eu procurei fazer o que eu não fiz nas outras lutas, escutei as instruções do meu corner e consegui sair com a vitória”, contou Pará, como é conhecido.
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Na sequência, Cleisson dos Santos, da seleção brasileira, encarou Breno Carvalho, atleta baiano que se sagrou campeão do Campeonato Brasileiro Elite no 63,5kg na última semana. Em uma luta muito equilibrada, Breno levou a melhor em dois dos três rounds e saiu com o triunfo por 3 a 2. Já no 92kg, Keno Marley subiu no ringue para medir forças com o paulista Ramon Batagello. Demonstrando domínio ao longo de todo o combate, Keno venceu tranquilo por unanimidade.
Encerrando os duelos entre pugilistas do Brasil, Abner Teixeira, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, teve pela frente Joel Ramos, atual campeão nacional no acima de 92kg. Abner iniciou bem e começou derrotando o rival por 3 a 2 na primeira parcial. Apesar de Joel ter acelerado o ritmo, o atleta da seleção brasileira principal confirmou sua vitória pelo placar de 4 a 1. “Ele me conhece muito bem, um cara que sempre me puxa e tem um boxe bem diverso”, falou Abner sobre seu adversário.
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Confrontos entre Brasil e Argentina
Após o final da primeira sessão do Grand Prix Internacional, o Brasil saiu com sete vitórias sobre boxeadores argentinos. A primeira delas saiu nos 50kg feminino, onde Caroline Almeida derrotou Florencia Lopez por unanimidade. “A Flor é uma das atletas mais experientes da equipe Argentina. Foi uma luta clara, uma luta limpa e abri o Grand Prix na parte feminina com uma vitória”, destacou Naka. Na sequência, foi a vez de Tatiana Chagas, do 54kg, subir no ringue para enfrentar sua xará, Tatiana Flores. Demonstrando uma atuação consistente, ela finalizou com o triunfo de 5 a 0.
Seguindo nas disputas femininas, Beatriz Ferreira levantou o público presente no Ginásio Nilson Nelson. Imprimindo um ritmo avassalador, a bicampeã mundial e dona do cinturão do boxe profissional não deu chances para Daniela Herrera e acabou com o confronto do 60kg logo no round inicial. “Tá todo mundo muito pronto, todo mundo muito ansioso de tá lá em Paris. Aguardem por mais espetáculos, é só o começo”, destacou Bia. Antes disso, Jucielen Romeu passeou contra Josefina Del Valle e estreou vencendo no 57kg por RSC, definido no terceiro assalto. Depois, Barbara dos Santos foi outra que levou por decisão unânime, superando a boxeadora Lorena Balbuena.
No masculino, Luiz Oliveira e Wanderley Pereira bateram seus adversários e somaram mais dois resultados positivos para o Brasil. O primeiro dominou a luta diante de Junior Narvaes e saiu com o triunfo no 57kg por 5 a 0. Do mesmo modo, o segundo se mostrou superior ao rival Benjamin Escudero e estreou vencendo na categoria 80kg por unanimidade. “Foi uma luta muito boa, o adversário eu já conhecia, foi muito bom para abrir com chave de ouro o campeonato”, comemorou Holyfield.
Lutas contra panamenhos e confrontos da segunda sessão
Nos duelos contra o Panamá, os brasileiros terminaram com uma vitória e uma derrota. Em combate válido pelo 71kg masculino, Wanderson de Oliveira, o Shuga, foi superior à Eduardo Beckford do início ao fim e encerrou na frente no placar de 5 a 0. “Foi um combate de bastante inteligência, porque estou com o cotovelo meio baleado. Coloquei toda a minha experiência em prática”, analisou Shuga. Já Viviane Pereira, acabou derrotada na chave até 75kg. Ela foi superada na estreia para a panamenha Atheyna Bylon, ouro no Mundial de 2014 e prata no Pan de Santiago-2023, perdendo a disputa na decisão dividida (4 a 1).
Na segunda sessão do dia, aconteceram 13 combates envolvendo atletas da Alemanha e Colômbia. No total, os colombianos saíram com a impressionante marca de 10 triunfos. Entre as mulheres, Yerlin Quiñones (50kg), Leidys Rivas (54kg), Kely Benitez (57kg), Claudia Montoya (60kg), Isabela Camilo (66kg), Heidid Lorena (75kg) derrotaram, respectivamente, Jessica Vollmann, Meryem Binbir, Lena Büchner, Lütfiye Tutal, Nadine Forse e Llvy Scheibe. Já no masculino, os sul-americanos vencedores foram Alan Ospino (51kg), Alexander Brito (57kg), Jhonatan Chalá (71kg) e Jhojan Caicedo (92kg). Os únicos alemães que triunfaram nos seus confrontos foram Ousainou Hansen (63,5kg), Silvio Shierli (80kg) e Nikita Putilov (+92kg).