Luiz Oliveira, o Bolinha, e Wanderson de Oliveira, o Shuga, estão muito perto de conquistar vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Os dois pugilistas venceram pela terceira vez no Pré-Olímpico Mundial de boxe e precisam de mais uma vitória nesta segunda-feira para carimbar o passporte para estar na França no meio do ano. Vale lembrar que o boxe brasileiro já tem classificados nove atletas, que se garantiram nos Jogos Pan-Americanos do ano passado.
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Nesta segunda-feira, Luiz Oliveira enfrenta o britânico Owain Harris-Allain, enquanto Wanderson Oliveira terá pela frente o húngaro Rami Kiwan. Quem vencer, garante a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Luiz Oliveira x Artush Gomtsyan (Geórgia)
No primeiro round, a luta foi aberta, mas Luiz Oliveira conseguiu encontrar a distância do georgiano Artush Gomtsyan, encaixou uma boa variação de golpes e conseguiu se esquivar e se defender muito bem. Com isso, venceu o assalto por unanimidade.
Atrás no placar da luta, Artush Gomtsyan, no segundo round, partiu com tudo para cima de Bolinha, que soube controlar o ímpeto do rival. A 30 segundos do sino bater, o brasileiro acertou um bom golpe, que fez com que o adversário dobrasse as pernas. Mais uma vez, Luiz Oliveira foi superior e convenceu os juízes a lhe darem a vantagem outra vez por unanimidade.
Com a vitória nos dois primeiros rounds, Bolinha entrou para o terceiro round com a vitória praticamente garantida. Ao pugilista da Geórgia apenas o nocaute faria ele manter vivas suas chances de ir para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Mas Luiz Oliveira soube administrar a luta e garantir sua terceira vitória no Pré-Olímpico Mundial de boxe.
Wanderson de Oliveira x Milos Bartl (República Tcheca)
Wanderson de Oliveira se impôs com muita autoridade no primeiro round. Apesar de enfrentar um adversário experiente, que já fez três lutas no boxe profissional, Shuga soltou o braço, acertou os melhores golpes e não deu chances para o adversário, vencendo com tranquilidade por unanimidade.
No segundo round, Wanderson de Oliveira chegou a receber um golpe duro, que o fez sangrar. O árbitro chegou a parar a luta para que o brasileiro fosse atendido. Apesar disso, o domínio da luta continuou com Shuga, tanto que quatro árbitros deram vantagem para ele e apenas um apontou o tcheco como vencedor.
No último round, Milos Bartl precisava nocautear Wanderson de Oliveira para vencer a luta e chegou a conseguir fazer com que o árbitro abrisse contagem contra o brasileiro. Mas a vantagem obtida nos dois primeiros assaltos foram suficientes para fazer Shuga garantir a vitória por 4 a 1 em decisão dividida.