O presidente da Confedederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Marcos Brito, foi eleito para o Conselho Executivo da World Boxing, a nova federação internacional da modalidade. Ele ficará dois anos no cargo. A votação ocorreu no primeiro congresso da entidade, que ocorreu no último sábado (25), em Frankfurt, na Alemanha.
- Thiago Monteiro é eliminado por libanês em São Paulo
- Pedro e Mateus vencem duas e furam o quali em Chennai
- Nathan Torquato recupera joelho em busca do bi paralímpico
- Hugo Calderano cai na estreia do WTT Finals, no Japão
- Warriors vencem Hawks e assumem a liderença no Oeste
“Essa conquista signfica muito para mim. Desde que eu assumi a CBBoxe, minha intenção sempre foi colocar o maior número de brasileiros dentro das comissões em que cada um tem sua especialidade. Um dos nossos objetivos é fazer o Brasil participar das decisões estratégicas no boxe e, assim, mostrar para o mundo todo que somos capazes de traçar e cumprir planejamentos”, disse Marcos Brito.
Além do brasileiro, outros três dirigentes estarão no primeiro Conselho Executivo da World Boxing. Serão o alemão Michael Muller, o filipino Victorico Varagas e a sueca Suzanne Karrlander. Todos eles ficarão no cargo por um período de dois anos, com exceção de Victorico, que ficará quatro anos como membro do órgão deliberativo.
Outras dez pessoas também integrarão o Conselho Executivo, dos quais oito são dirigentes e dois são atletas. O primeiro presidente da World Boxing será o holandês Boris van der Vorst, que venceu a norte-americana Elise Seignolle com 63% dos votos durante o Congresso. Seu mandato terá duração de dois anos. Além disso, haverá três vice-presidentes, que advêm de Canadá, Grã-Bretanha e Austrália.
A World Boxing
A World Boxing foi criada em abril de 2023, com o objetivo de manter o boxe nos Jogos Olímpicos, após a suspensão da IBA (Associação Internacional de Boxe) por parte do COI, depois de casos de corrupção envolvendo a entidade. Hoje, a World Boxing já conta com 27 confederações filiadas, incluindo a do Brasil.
A WB ainda busca reconhecimento do COI para desenvolver um caminho que preserve o boxe no programa olímpico de Los Angeles-2028 e além. Para Paris-2024, uma força-tarefa do COI organizará a modalidade, assim como aconteceu em Tóquio-2020. O Brasil obteve três medalhas na última Olimpíada e já possui nove classificados para a próxima.
“Ter o Brasil atuando nesse momento, em que a World Boxing está se constituindo, é muito importante. Buscaremos as soluções para transmitir para o Comitê Olímpico Internacional que a World Boxing tem condições de atender todas as soluções que eles impõem e exigem para manter o boxe dentro das Olimpíadas. Teremos muito trabalho pela frente, mas será uma grande satisfação poder participar desse movimento todo”, completou Marcos.