O Brasil está pronto para a 22ª edição do Campeonato Mundial de boxe masculino, que será disputado em Tashkent, no Uzbequistão, entre os dias 1º e 14 de maio. O país conta com sete atletas inscritos, incluindo o medalhista olímpico Abner Teixeira e o vice-campeão mundial Keno Marley Machado. Com a meta de duas medalhas na competição, a delegação já se encontra em solo europeu participando de um training camp pré-Mundial.
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“Estamos com uma expectativa positiva para essa equipe, que tem uma mistura de jovens com atletas já veteranos. Temos um prognóstico de duas medalhas para o boxe brasileiro. A preparação está sendo feita 100% até o momento. Fizemos um training camp na Bulgária, duas competições na Europa e a preparação aqui em São Paulo. Vamos chegar em uma forma esportiva muito boa”, diz Mateus Alves, treinador da seleção brasileira de boxe.
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Destaques da equipe
Os dois grandes destaques da equipe brasileira se encontram nas categorias pesadas: Keno Marley Machado (92kg), vice-campeão mundial em 2021, e Abner Teixeira (+92kg), medalhista olímpico em Tóquio 2020. Keno quer se igualar a Robson Conceição e Everton Lopes, como brasileiros com duas medalhas em Mundiais, enquanto Abner busca conquistar seu primeiro pódio na competição. Os dois medalharam no Torneio de Strandja e no Belgrade Winner, competições preparatórias disputadas neste ano.
“Vai ser um Mundial bem disputado. Ano pré-olímpico, então o nível vai estar altíssimo. Eu tenho a função de chegar e conquistar mais uma medalha. Quero ser campeão, esse é meu objetivo pra essa competição. Strandja e Belgrado são duas competições tradicionais e serviram como termômetro para as competições futuras. Isso dá uma grande força, pois sabemos da qualidade do preparo que estamos chegando em Tashkent”, comenta Keno, que também foi medalhista olímpico da juventude em 2018.
Em busca do primeiro pódio
Além disso, o Brasil conta com outros cinco atletas no Mundial: Michael Douglas Trindade (51kg), Luiz Oliveira (57kg), Yuri Reis (63,5kg), Wanderson Oliveira (71kg) e Wanderley Pereira (80kg). Todos, com exceção à Yuri, já disputaram a competição anteriormente. Destes, o mais experiente é Wanderson, o “Shuga”, que esteve presente nas edições de 2019 e 2021 e parou nas quartas de final em ambas as oportunidades.
“As expectativas são sempre as melhores. A preparação foi muito forte com a comissão e treinamos bem. Estamos focados e confiantes para esse Mundial”, falou “Shuga, que foi eleito o melhor boxeador do Belgrade Winner, em março. “Em 2021 (no Mundial), eu estava bem fisicamente, mas precisava me preparar mais mentalmente. Quando chega nas quartas de final, a um passo da medalha, fica pesado e desconcentra um pouco. Mas esse ano eu estou bem diferente”.
*Com informações da Confederação Brasileira de Boxe