No final do mês, começa o Campeonato Mundial Masculino de boxe em Tahskent, no Uzbequistão. O Brasil vai ao evento com sete atletas e um dos destaques da delegação é o medalhista olímpico Abner Teixeira. Apesar de ter conquistado o bronze em Tóquio-2020, o atleta quer incrementar o seu currículo com uma medalha que ele ainda não tem: a do Mundial.
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O atleta terminou a última temporada invicto e parte para seu maior desafio desde os Jogos Olímpicos. “Agora tenho 26 anos. Então sou um atleta mais maduro, mais experiente. Acho que isso fez eu ter esse grande ano em 2022”, analisa o pugilista sobre os seus resultados recentes.
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Novo peso
O Campeonato Mundial será a maior competição de Abner Teixeira desde que ele mudou de categoria. Até os Jogos Olímpicos, ele competia na -91kg. Mas com dificuldades em manter o peso, o atleta optou por subir para a categoria super-pesado (+92kg) para este ciclo olímpico. “Já tinha essa ideia desde 2019 quando comecei a ter dificuldade para bater os 91kg. Acho que já fiz o que tinha para fazer naquela categoria ganhando medalha em Pan e nos Jogos Olímpicos”, disse o atleta.
O retrospecto vem sendo positivo para Abner na sua nova categoria. Ele fez 27 lutas desde a mudança, com 25 vitórias e apenas duas derrotas. “É um grande desafio para ir para o Mundial e conseguir a vaga olímpica no superpesado. Mas tenho muita confiança que o Abner com toda sua bagagem trazendo dos últimos anos na equipe olímpica, ele pode ser o primeiro brasileiro a conquistar duas medalhas olímpicas no boxe”, analisa o técnico Mateus Alves da seleção olímpica permanente.
E a mudança de peso deu um ânimo para Abner Teixeira na busca de sua segunda medalha olímpica e do seu primeiro pódio em Mundiais. “É um novo desafio. Senti que eu precisava disso. Me deu mais gás para treinar, então acho que essa decisão foi correta”, concluiu.