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Blog da Lyanne Kosaka

Aquecimento para o Mundial em Durban-2023 (parte 1)

O Campeonato Mundial em Durban-2023 está chegando e com isso analisarei alguns nomes que devem brilhar no torneio

Sun Yingsha, líder do ranking mundial (Foto: WTT)

Com a proximidade do Campeonato Mundial, que acontece de 20 a 28 de maio em Durban, África do Sul, falarei um pouco dos nomes que devem brigar pelas medalhas no torneio. Serão cinco eventos, ou seja: simples e duplas, tanto no masculino como no feminino; e duplas mistas. Neste texto falarei sobre as disputas entre as mulheres.

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Individual feminino: o que esperar no Campeonato Mundial em Durban-2023?

A final feminina do Mundial em Houston-2021 reuniu as chinesas Sun Yingsha e Wang Manyu, com vitória de Manyu por 4 sets a 2. Parciais: 11–13, 11–7, 6–11, 11–6, 11–8, 17–15.

Até a decisão, elas somavam 11 duelos em eventos internacionais, com 6 vitórias para Sun Yingsha e 5 para Wang Manyu. Ou seja: a vitória de Manyu em Houston equilibrou a conta. E ela ainda venceria o confronto seguinte diante de Yingsha, na semifinal do Grand Smash de Singapura-2022.

Sun Yingsha, uma das favoritas ao pódio no Campeonato Mundial em Durban-2023

Mas nos dois último encontros, isto é, no Star Contender European Summer Series-2022 em Budapeste e no Grand Smash de Singapura-2023, Yingsha levou a melhor. E detalhe: sem deixar escapar um set. Assim, em 15 encontros até hoje, o placar é de 8 a 7 para Sun Yingsha. Quanto equilíbrio… a ver o que acontecerá no Campeonato Mundial em Durban!

Shasha

Nos dois últimos anos Sun Yingsha – ou “Shasha”, como é chamada – se consolidou na liderança do ranking mundial. Ela assumiu o posto que por muitos anos foi de Chen Meng, a campeã olímpica de simples em Tóquio-2020 e que atualmente ocupa o 3º lugar na classificação.

Estilo de jogo do quarteto que chega como favorito ao Campeonato Mundial em Durban

Curiosamente, as quatro primeiras do ranking mundial (além das três mesatenistas citadas acima, incluo aqui Wang Yidi) têm estilo de jogo parecido, isto é: são destras que usam a empunhadura clássica, com borrachas lisas em ambos os lados da raquete. Com isso, vemos entre elas muitas disputas perto da mesa e sets decididos nos detalhes. Têm um ótimo jogo curto e consistência nos golpes. Mas um diferencial poderia ser a maior variação de serviços, já que costumam sacar do canto esquerdo da mesa usando o forehand. O saque com o backhand e/ou o tomahawk da romena Bernadette Szocs, por exemplo, poderiam trazer mais elementos às disputas.

Além das chinesas no Campeonato Mundial em Durban?

A meu ver correm por fora japonesas, alemãs e sul-coreanas. Destas últimas, atenção especial à Joo Cheonhui, ou seja: a finalista do WTT Bangkok-2023 e que teve ótima campanha no Grand Smash deste ano. Sensação do torneio em Singapura ao chegar às quartas, a sul-coreana de 21 anos só caiu diante da eventual campeã, Sun Yingsha, em 7 sets. Das Américas, os destaques são Adriana Diaz (Porto Rico), Lily Zhang (EUA) e a brasileira Bruna Takahashi.

Duplas femininas

Vale lembrar que Sun Yingsha e Wang Manyu são as atuais campeãs mundiais de duplas, tendo vencido na decisão em Houston-2021 as japonesas Mima Ito e Hina Hayata. E no ranking mundial a história se repete, isto é: a dupla Yingsha/Manyu lidera, com Ito/Hayata na segunda colocação. Elas certamente brigarão por medalhas no Campeonato Mundial em Durban-2023.

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