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Técnico Rafael Motooka avalia desafio da seleção Sub-23 no Pan

Em entrevista à CBBS, técnico falou sobre as chances da seleção que vai a Honduras e Nicarágua tentar uma vaga na Copa do Mundo Sub-23

Rafael Motooka, da seleção brasileira de beisebol Sub-23
(CBBS)

Sob o comando de Rafael Motooka de Oliveira, a seleção brasileira Sub-23 de beisebol encara seu maior desafio nessa temporada: a busca pela vaga na Copa do Mundo da categoria. Para isso terá de enfrentar grandes adversários do continente e ficar entre os três primeiros no Campeonato Pan-americano em Honduras e Nicarágua.

Há 30 anos no beisebol, 22 deles como jogador, Rafael Motooka de Oliveira, ou simplesmente Motooka, coleciona passagens pela seleção brasileira e nas ligas menores dos Estados Unidos. Ele conhece bem a geração de jogadores oriundos do CT em Ibiúna, interior de São Paulo.

Atua hoje como preparador físico no CT ao lado do jogadores do projeto em conjunto da CBBS com a MLB, e também é scout do Boston Red Sox.

Vencedor do prêmio Brasil Olímpico em 2007, ano em que disputou o Panamericano do Rio de Janeiro com a seleção brasileira adulta, Motooka já está em sua terceira competição como treinador principal, além de outras quatro passagens como membro da comissão técnica.

Como foi o processo de convocação dos atletas, em que a lista inicial tinha 51 nomes e finalizou em 24, ainda mais com uma grande geração de atletas atuando bem no país e fora dele?
Foi bem acirrada a disputa, mesmo tendo alguns jogadores que não foram liberados pelos clubes de fora. Foram dois finais de semana onde nós da comissão técnica tivemos uma boa oportunidade de escolher bem.

Como tem sido feito os treinamentos? Desde quando e até quando serão os treinamentos? Os atletas têm ficado em Ibiúna?
Começamos dia 1º de fevereiro com os 24 selecionados. Os treinos com o time completo são realizados apenas nos finais de semana. Nestas duas primeiras semanas alguns atletas ficaram a semana inteira no CT em Ibiúna. Já na última, antes da viagem, metade ficará em Ibiúna.

Quando a seleção viaja para a Nicarágua? Realizará treinos no país antes da competição?
Sairemos terça, dia 19 de fevereiro. Sobre os treinamentos lá, provavelmente somente será realizado um treino.

Como você avalia a força desse grupo e as dificuldades que a seleção irá enfrentar?
Com certeza o nosso grupo está mais forte, mas vejo que a sequência dos jogos pode nos ajudar. Nesta competição cada jogo é uma batalha e temos que ir jogo a jogo para poder buscar a classificação.

Qual a projeção para essa primeira fase em termos de desempenho e resultados?
Tentar o maior número de vitórias. A chave para a classificação para o mundial será essa primeira fase. Se conseguirmos sair entre os primeiros teremos chances.

+ Brasil terá grupo difícil no Pan-americano Sub23

A estreia no dia 21 será diante de El Salvador, qual a vantagem de não enfrentar logo na estreia uma das seleções mais fortes do grupo?
É uma grande vantagem, pois vencendo o primeiro jogo os atletas psicologicamente sentem mais confiança. Mas como disse anteriormente, cada jogo é uma batalha e temos que tentar vencer o maior número de jogos nesta primeira fase. Assim saindo entre os primeiros teremos mais chance de classificar para o mundial.

Considerando as ausências de México, EUA e Canadá, mas ainda contando com seleções como Cuba, Dominicana e Venezuela, qual a projeção que a comissão técnica faz para uma segunda fase e possível classificação para o Mundial?
Rafael Motooka:
Mesmo sem essas 3 potências do beisebol mundial, é um torneio bem competitivo. Mas mesmo sendo um torneio de alto nível, vejo grandes possibilidade de classificação para o mundial.

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Deixe uma mensagem para os amantes e torcedores do beisebol no país.
Primeiramente gostaria de parabenizar a todos os praticantes deste maravilhoso esporte que é o beisebol, pois sei quantas são as dificuldades que temos para a prática (em todos os aspectos). Espero que com essa mensagem possa motivar e incentivar a todos, para que possamos massificar cada vez mais esse esporte tão lindo. Gostaria de agradecer a CBBS pela a oportunidade de mostrar um pouco da minha vida para o beisebol Brasileiro. Muito obrigado!

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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