Michael Uchendu foi um dos grandes nomes da conquista brasileira no Sul-Americano Sub-21 de Basquete dominando os garrafões
O Brasil apresentou uma variação muito boa de jogo ao longo da primeira edição do Campeonato Sul-Americano Sub-21 Masculino, encerrado no final de semana e que culminou na conquista do título invicto. O time comandado pelo técnico Cesar Guidetti se mostrou extremamente eficiente, tanto no jogo externo, como no garrafão, usando muito bem a força e a qualidade dos seus pivôs.
O promissor Michael Uchendu, que apareceu com destaque defensivamente e ofensivamente na ‘área pintada’, relata que este título ficará marcado para sempre em sua memória. “Ainda não caiu muito a ficha, é uma sensação incrível ser campeão Sul-Americano Sub-21, sabendo da importância dessa conquista para o Brasil. Ganhar duas vezes da Argentina lá dentro, demonstra o quanto nosso basquete tem a oferecer”, relatou o pivô, que registrou média de 11,0 pontos, 8,0 rebotes e 0,4 assistências na competição continental.
“Os clubes brasileiros têm que começar a fazer aposta na base, dar chance para que nós possamos jogar e buscar o desenvolvimento. Ser campeão desse jeito lá dentro é uma coisa que vai ficar marcada na história de todos e do Brasil; levaremos esse título muito além do que ele pode ir e trabalharemos para evoluir mais e mais a cada dia”, complementou Uchendu, que registrou um double-double na difícil decisão diante da anfitriã Argentina (12 pontos e 12 rebotes, além de uma assistência e um bloqueio).
Aos 20 anos (11 de abril de 1998), Michael Somutochukwu Uchendu, de 2m05 e 110kg, que é natural de São Paulo (SP), conseguiu ainda outro double-double na primeira fase: 16 pontos e 10 rebotes, diante do Paraguai.