Depois de um período atuando no Bilbao, da Espanha. o armador Fischer retorna ao Brasil para defender o Corinthians no próximo NBB
Depois de conseguir o acesso com o título da Liga Ouro de 2018, o Corinthians começa a formar o elenco para a próxima temporada visando a participação no NBB 11. Após confirmar as renovações do armador e capitão Gustavinho, dos alas Humberto e Douglas, pivô Abner e do técnico Bruno Savignani, o Timão anunciou as contratações de Ricardo Fischer, ex-Bilbao, Guilherme Teichmann, ex-Minas, Gui Bento, ex-Pinheiros, e do uruguaio Maurício Aguiar.
Depois de um período jogando na Espanha, Fischer retorna ao Brasil para jogar no NBB. Após algumas negociações com times do país, o atleta escolheu jogar pelo Corinthians na temporada de 2018/2019. Durante as finais da Liga Ouro, o jogador acompanhou um dos jogos realizados no ginásio Wlamir Marques na capital paulista. Sobre a escolha, o armador foi direto. “Muito feliz de poder defender as cores do Corinthians, sou mais um louco no bando para a próxima temporada”. comentou o jogador.
Aos 27 anos, Fisher retorna ao Brasil com o status um pouco diferente de quando saiu para a Espanha para vestir as cores do Bilbao. Depois de algumas temporadas atuando por São José, Bauru, onde conquistou a Liga das Américas, Liga Sul-Americana, dois Campeonatos Paulistas e um triplo-duplo em pleno Madison Square Garden, e Flamengo, o armador rumou para a Europa. No velho continente, o brasileiro não conseguiu se firmar e acabou sendo dispensado durante a temporada.
“A temporada de Bilbao foi de muito aprendizado, cheguei para jogar como estrangeiro em uma liga muito forte e que ninguém me conhecia. Enfrentei jogadores excelentes então você acaba jogando em seu maior alto nível todos os dias. Apesar de ter terminado de uma maneira que eu não gostaria, eu aprendi a ler o jogo de uma outra forma, tomar ações mais rápidas, nesses aspectos acabou sendo uma boa temporada”, comentou Fischer.
Desde de sofreu a lesão em seu joelho direito, no começo de 2016 quando ainda defendia o Bauru, Fischer tem sofrido com outras lesões, principalmente musculares, o que, para o armador, tem sido uns dos fatores que fez com que seu rendimento nos times por onde passou tenha caído.
“Depois de uma lesão como a do joelho, que foi uma fatalidade, o corpo demora um pouco mais, acaba tendo que se readaptar a situação e acaba sendo comum algumas lesões musculares. Estou tentando me prevenir ao máximo para que elas não ocorram mais nessa nova temporada”, disse Fischer.
Apesar de estar distante do que já conseguiu mostrar dentro de quadra, com o seu auge no time de Bauru campeão da Liga das Américas em 2015, Fischer não se arrepende de nenhuma decisão que tomou durante a carreira. “Arrependimentos eu não tenho nenhum, mas penso que algumas situações poderiam ser levadas de uma forma diferente”, finalizou Fischer.
Começo no futsal
Quem vê Fischer com a camisa 5 das equipes por onde passou não imagina que o jogador jogava outro esporte quando criança. No Circulo Militar, clube de São Paulo, o armador treinava futsal e o seu irmão, Fernando Fischer, fazia basquete. Por influência dele, o atleta do Corinthians aprendeu a arremessar e começou sua caminhada para o basquete.
“Antes do meu treino de futsal, sobrou uma bola de basquete na quadra e eu fiquei arremessando. O técnico viu, me chamou para fazer os treinos e depois de 1 mês e meio eu falei para o meu pai que queria ficar somente no basquete”, lembra Fischer.
