Dois times que brigam por posições na edição de 2024/25 do Novo Basquete Brasil (NBB) se enfrentaram neste sábado (21). Em partida realizada no ginásio Nilson Nelson, no Distrito Federal, o Caixa/Brasília recebeu o São Paulo. Mesmo como visitante, o Tricolor foi superior e venceu com dificuldades por 85 a 83. Os ataques prevaleceram no primeiro tempo e os dez minutos iniciais acabaram sendo cruciais para o resultado positivo dos comandados do técnico Guerrinha
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O Brasília chegou a reagir e diminuir a distância na volta do intervalo, mas o São Paulo soube administrar a liderança e ganhou. Apesar de perder em rebotes (38 a 37) e assistências (17 a 11), o Tricolor foi melhor que o rival nos arremessos, anotando mais cestas e com aproveitamento superior em bolas de três, dois e lances livres. O armador Bennett foi o cestinha do confronto com 27 pontos. O armador Fischer ajudou com 16 e dois atletas fizeram dez: o ala-pivô Paulo e o pivô Ansaloni.
Pelo lado derrotado, ala Von Haydin liderou em pontos com 20. Na sequência, o armador Lucas anotou 15 e mais dois jogadores colaboraram com 14: o ala-pivô Nesbitt e o ala Pedro. O segundo, inclusive, deixou a quadra com duplo-duplo, já que pegou 11 rebotes. O resultado negativo mantém o Brasília em terceiro lugar, mas com queda de aproveitamento de 68,8% para 64,7%: 11 vitórias em 17 partidas. Já o São Paulo saltou da sétima, com 60%, para a quarta posição, com 62,5%.
Intervalo com São Paulo melhor
Os dez minutos iniciais foram melhores para o São Paulo. As equipes apresentaram volume de jogo similar, mas os visitantes priorizaram arremessos do perímetro e foram eficientes, com seis acertos em dez. Foram 18 pontos em bolas de três contra apenas seis do Brasília. Três atletas se destacaram individualmente pelo Tricolor, com o armador Fischer liderando com oito pontos, seguido pelo ala-pivô Paulo, seis, e pelo pivô Ansaloni, cinco. Pelos mandantes, o ala-pivô Nesbitt anotou sete pontos.
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As equipes começaram o segundo quarto com o São Paulo liderando por sete: 30 a 23. O Tricolor seguiu superior e teve mais chances de arremessos por ter dominado os rebotes: 11 a 7. Foram dois a mais ofensivamente e isso gerou mais volume aos visitantes. Os times somaram o mesmo número de pontos nos chutes de três, mas os comandados do técnico Guerrinha pontuaram mais nas bolas de dois: 14 a 10. Destaque nesse aspecto para os armadores Coelho e Bennett, ambos com duas cestas.
Reação do Brasília
Brasília e São Paulo foram para o intervalo com o Tricolor na dianteira por nove: 57 a 48. E a equipe brasiliense voltou melhor, circulando mais a bola e melhor nos rebotes. Com isso, o time dirigido por Dedé Barbosa conquistou o direito de ter mais posses de bola e foi eficaz. O sistema defensivo cresceu e foi capaz de neutralizar algumas ações do Tricolor. Os clubes foram parecidos nas bolas de dois e lances livres, porém, os candangos foram superiores nos chutes do perímetro.
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Os comandados de Dedé Barbosa anotaram 12 pontos em arremesses de três contra apenas três dos atletas dirigidos por Guerrinha. E o ala Pedro foi o principal nome desses chutes de longa distância, convertendo dois dos três tentados. Na pontuação total, os dois jogadores mais importantes ajudaram suas equipes com sete pontos, com Bennett alcançando essa marca pelo São Paulo e o ala Von Haydin pelo Brasília. Os times foram para os dez minutos finais com o Tricolor liderando por um: 70 a 69.
São Paulo administra liderança e vence
Assim como no terceiro quarto, no último as defesas prevaleceram em relação aos ataques. As duas equipes tiveram pontuações baixas. O Brasília, na busca pela virada, teve mais volume e chances de arremessos devido ao controle dos rebotes: 14 a 9, sendo sete a um nos ofensivos. Mesmo com mais oportunidades, a eficiência foi baixa. Do outro lado da quadra não foi diferente. O período foi arrastado e o São Paulo ganhou por um: 15 a 14. Desta forma, confirmou o triunfo por 85 a 83.
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