Bruno Caboclo foi o principal jogador brasileiro na partida contra os Estados Unidos pelas quartas de final do basquete masculino em Paris-2024. Ele marcou 30 pontos e foi o cestinha do duelo que terminou com vitória dos estadunidenses por 122 a 89. Ao final do jogo, o pivô comentou sobre seu desejo de voltar para a NBA, a principal liga de basquete do mundo.
- Playoffs definidos na Super Final da Copa do Brasil
- Em recital de Bruninho, Vôlei Renata faz 3 a 1 no Suzano
- Brasil leva virada e perde título para Argentina no handebol
- Marta faz golaço em dia de recorde do Orlando Pride na NWSL
- Brasil perde outra no Sula, mas garante vaga na Copa América
“Eu estou tranquilo, não coloco nenhuma pressão de estar lá (na NBA). Acho que eu venho tentando esses últimos três anos. Se não voltar também, é continuar fazendo o melhor para estar no melhor onde eu possa estar. Como consequência, posso trazer bons frutos e, se Deus quiser, posso voltar para lá”, falou Caboclo, de 28 anos de idade, aos jornalistas na zona mista.
Entre idas e vindas, Caboclo ficou na NBA por sete temporadas, entre 2014 e 2021. Ele teve passagens por Sacramento Kings, Memphis Grizzlies e Houston Rockets. Depois que deixou a liga, foi para o Limmoges CSP, da França, e logo em seguida voltou ao Brasil para atuar no São Paulo. Ele ainda teve uma passagem pelo Capitanes de Ciudad de México antes de desembarcar na Europa, onde atuou por Ratiopharm Ulm (Alemanha) e Partizan (Sérvia).
Atuação que rende elogios
Com a aposentadoria de grandes nomes do basquete brasileiro nos últimos anos, Caboclo se tornou um dos principais líderes da atual geração. Diante dos Estados Unidos, sua atuação de 30 pontos, com um aproveitamento de 65% dos arremessos de quadra, além de seis rebotes e uma assistência, fez com que o jogador recebesse elogios de Anthony Edwards, jogador da seleção estadunidense.
“Ele é bom para caramba. Eu não sabia nada sobre ele até começarmos a estudar para o jogo, e fiquei impressionado. Ele é muito bom”, falou Edwards em entrevista ao Sportv. Contra o Brasil, o jogador do Minnesota Timberwolves começou no banco de reservas, mas atuou por quase 21 minutos e marcou 17 pontos, sendo o segundo maior pontuador da equipe norte-americana na partida.