Aqueles que prestaram e ainda prestam serviços relevantes são lembrados na e homenageados na maior festa do basquete nacional. Na edição de 2024 do Jogo das Estrelas do NBB, os bolas da vez foram os pós-jogadores Guilherme Giovanonni e Valtinho da Silva, além da árbitra Andréia Regina. Os atletas aposentados receberam uma bola personalizada. A juíza recebeu uma placa de reconhecimento dos jogos apitados dentro do cenário nacional e em competições internacionais.
A árbitra Andréia foi a primeira homenageada do dia. Durante os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, tornou-se a primeira mulher a apitar um confronto masculino de basquete na história das Olimpíadas. A brasileira apitou o jogo entre ninguém menos que Estados Unidos e Irã. Além disso, também arbitrou a final feminina entre as norte-americanas e japonesas.
“Não sabia de nada, fizeram muito bem feito e escondido essa homenagem. Fiquei extremamente feliz, não vou falar que foi mais emocionante do que uma final olímpica, mas foi tão emocionante quanto. Tudo valeu a pena, todo o sacrifício, ficar longe da minha família, abrir mão dos meus amigos para estudar, treinar, viajar. Isso significa que valeu a pena cada minuto, cada segundo da minha dedicação e do meu sacrifício”, disse Andréia, que apitou no Jogo das Estrelas.
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“Eu já tinha apitado, mas fazia bastante tempo. Só que desta vez, foi bem emocionante justamente por causa da homenagem e, como fazia muito tempo, eu havia esquecido essa sensação maravilhosa. É muito gostoso ficar perto do público, ficar perto dos melhores jogadores do Brasil e sem aquela cobrança pesada. Os jogadores se divertiram e a arbitragem também, valeu muito a pena”, completou.
Giovannoni
Em seguida, foi a vez de outros personagens que marcaram presença dentro de quadra, mas fazendo cestas, dando assistências e pegando rebotes no NBB. Começando por Guilherme Giovanonni, um dos maiores nomes da história do basquetebol brasileiro com 349 jogos na principal liga do país.
“Fico muito emocionado com uma homenagem vinda da Liga e do basquete brasileiro. Por terem chamado o Carlos Eduardo Ferraro, que foi meu diretor no Pinheiros, que me trouxe a São Paulo. Tenho um carinho muito grande por ele. É sempre legal a gente lembrar de nossa história, a história dos jogadores, ela é importante para a modalidade e a Liga Nacional de Basquete está fazendo muito bem”, comentou o pós-jogador.
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Cria do Pinheiros, Giovannoni teve passagem pelo Vasco e se sagrou tricampeão do NBB e tricampeão sul-americano com o Brasília. Além disso, tem também um bicampeonato pan-americano e campeão sul-americano com a Seleção Brasileira de basquete. Ainda com a amarelinha, disputou 122 partidas entre 1999 e 2016. Atualmente é comentarista da ESPN.
Valtinho
O armador habilidoso Valtinho foi anunciado na sequência. Em seus tempos no NBB, não tinha medo de assumir a responsabilidade para liderar seus times rumo à vitória. Na Liga Nacional de Basquete, disputou 302 partidas e conquistou o título em 2010 pelo Brasília e repetiu o feito em 2017, com o Bauru Basket. Além disso, teve uma passagem vitoriosa pela Seleção Brasileira com 34 jogos, bicampeão pan-americano em 2003 e 2007 e campeão sul-americano em 2003.
“Fico sem palavras com a emoção. Faz sete anos que eu parei, então você esquece da importância que você teve, estou lá em Franca dando aula para os meninos. Quando você é chamado em um evento igual esse… o Gustavinho me ligou, duvidei. Ele falou: pô, Valtinho, você merece! Aí vem, lembra de tudo, encontra os jogadores, os caras veem cumprimentar você, lembra de histórias que aconteceram, foi maravilhoso.Para quem jogou por 20 anos, reconhecimento é a palavra que resume tudo isso”, refletiu o atleta.
*Com informações da Liga Nacional de Basquete (LNB)