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Basquete

Há um ano na CBB, Peixoto sonha com patrocínio máster

Foto: Divulgação / CBB

Presidente da Confederação Brasileira de Basquete busca patrocinadores e promete investimentos no basquete feminino e no 3×3

O presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Guy Peixoto, completa um ano à frente da entidade e 57 anos de idade nesta quarta-feira (14). Ao site da CBB ele fez um balanço dos 12 meses no comando e falou dos sonhos para o futuro.

De acordo com Peixoto, o melhor presente que poderia se dar à CBB seria um patrocínio máster. Ele garante que a busca por parceiros é “incessante”, mas sem uma injeção de recursos não será possível avançar muito mais no basquete brasileiro. “Ainda não temos um patrocínio máster, que nos é essencial. Sem uma injeção de verba é quase impossível seguir com planos que de fato levem o basquete de volta a seu lugar”, afirma.

Para o presidente, investir no basquete 3×3 será o próximo passo da CBB. A realização do Circuito Nacional Pro de Basquete 3×3, além do Challenger e da Copa Sul-Americana, são etapas deste processo. “Estamos olhando para essa modalidade com o maior carinho. É uma nova modalidade olímpica e também um novo produto para a CBB oferecer ao mercado. Precisamos criar produtos, atrair patrocinadores, ter o que apresentar de novo para o mercado”, avalia.

Suspensão da Fiba

As seleções brasileiras de basquete ainda sofrem com as consequências de uma suspensão da Federação Internacional de Basquete (Fiba). No entanto, Peixoto comemora o fim da proibição e acredita que o fim do processo está próximo. “Seguiremos fazendo nosso dever de casa para ver a suspensão da FIBA resolvida de uma vez. Quanto a isso, estamos bem otimistas e acreditamos que teremos uma boa notícia em breve”, afirma.

Basquete feminino

Por fim, Peixoto ainda falou sobre a relação entre a Liga Nacional de Basquete e a Liga de Basquete feminino. Ele pede que as duas Ligas se unam para trabalhar em conjunto e fazer o esporte crescer.

“Não há dúvida de que a situação do feminino é bem mais complicada que a do masculino, até pelo número de praticantes. Esse vai ser o primeiro passo para nos voltarmos ao feminino e dar a atenção que merece”, disse.

Jornalista baiana, soteropolitana, faconiana. Mestrado em jornalismo esportivo pela St. Mary's University, do Reino Unido. Bolsista Chevening 2015/2016.

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