Em 25 de maio de 1963, o Brasil se tornou bicampeão mundial de basquete. Nesta quinta-feira, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) celebrou os 60 anos da conquista em um evento especial na Arena Centauro, em São Paulo. O destaque da noite foi o anúncio de que Wlamir Marques, um dos craques daquela geração, tinha acabado de ser eleito para o Hall da Fama da FIBA.
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Bicampeão mundial, dono de duas medalhas olímpicas, além de vários títulos brasileiros e sul-americanos, Wlamir Marques foi um dos principais nomes da geração brasileira que conquistou os principais títulos do basquete internacional entre as décadas de 1950 e 1970. O Brasil já contava com nove nomes no hall da fama da FIBA, mas ainda não tinha o do craque que marcou aquele grupo que conquistou o mundo em 1959 e 1963. Wlamir Marques destacou que era o que faltava entre várias honrarias que já recebeu. “Estou no hall da fama do COB, no da federação paulista de basquete. Eu tenho uma grande honra que é ter meu nome no Ginásio do Corinthians. É muita coisa. Agora falta mais nada para conseguir”, disse.
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Homenagem tardia
Wlamir Marques comentou que ficou esperando 50 anos, desde que se aposentou em 1973 para receber a indicação. Ela veio após uma série de cobranças da gestão atual da CBB em visitas à sede da federação internacional na Suíça. “A Fiba tem os critérios dela, existem vários atletas na lista deles para entrar. Mas o nosso Wlamir nunca deveria ficar de fora. Na minha opinião, faltou esforço de antigos presidentes de levarem essa situação para a FIBA que reconheçam o erro histórico do basquete mundial. E nós conseguimos isso com muito esforço, mas também com o mérito do Wlamir. Não fizemos mais nada além de mostrar para eles o mérito de um dos maiores jogadores de basquete do Brasil”, disse Guy Peixoto, presidente da CBB.