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Basquete

Basquete brasileiro respira e NBB se reinventa após crise

NBB

O basquete brasileiro foi alvo das manchetes em alguns momentos aqui no Olimpíada Todo Dia. Jogadores e jogadoras como Érika e Marcelinho Huertas, que atuam nas ligas europeias, estiveram presentes em nossas coberturas. A lista de brasileiros na NBA diminuiu, e aqueles na Europa não tem brilhado. O NBB deu mais um passo rumo ao crescimento do esporte, que está mais profissional do que nunca no Brasil. 

O resultado decepcionante na Olimpíada de 2016 fez com que os olhos se voltassem para o basquete com um ar de dúvida. Quem acompanha o esporte sofreu com a angústia de não saber ao certo o que esperar do futuro da bola laranja brasileira. Em termos de atletas em ligas estrangeiras, tivemos altos e baixos. Já no NBB, o panorama do primeiro ano de ciclo olímpico é animador.

Basquete Internacional

Jogando nas ligas estrangeiras, alguns brasileiros foram assunto das manchetes do Olimpíada Todo Dia. Na NBA, passamos pelo final da temporada 2016/17 e o início da 17/18. Na primeira metade do ano, ainda tínhamos 8 brasileiros na maior liga do mundo, enquanto neste final de ano, contamos com apenas 6. Confira a matéria de apresentação dos brazucas.

Nenê Hilário tem feito temporada regular no Houston Rockets, com destaque para os lances em que o jogador enterra em combinações com James Harden, o melhor da liga até o momento. Em seu 15º ano na liga, o brasileiro tem média de 7.6 pontos por jogo, 3.2 rebotes e bom aproveitamento de arremessos, com 73.5% de acerto. Outro pivô na liga, Lucas Bebê, pelo Toronto Raptors, fez sua maior pontuação da carreira em jogo marcante contra o Trail Blazers.

Nenê é o maior brasileiro na NBA / Space City Scoop

Depois de passagem sem brilho pelos Los Angeles Lakers, Marcelinho Huertas resoleu voltar à Europa. Jogando pelo Baskonia, da Espanha, a partir da metade do ano, Huertas faz temporada regular até o momento. Seu time não ocupa posição privilegiada na Euroliga, mas o brasileiro consegue se destacar em algumas partidas.

Érika, ou “De Souza”, como é conhecida na Europa, tem feito boa temporada pelo também espanhol Perfumerias Avenida. A jogadora, que foi campeã em 2002 da WNBA, pelo Los Angeles Sparks, tem ajudado seu time na campanha mediana na Euroliga.

Basquete Nacional

Em solo nacional, o basquete parece ter conseguido respirar e dar um alívio para os apaixonados pelo esporte, em meio a maior crise da história desse esporte no Brasil. Comandado pela LNB, o NBB passou por mudanças e, com uma direção mais profissional, tem conseguido atrair mais o público, principalmente entre os jovens. Na temporada que acabou, o Bauru encerrou a dinastia de Flamengo e Brasília (que nem participa do campeonato neste ano, graças à crise) e sagrou-se campeão da temporada 2016/17. 

+CONFIRA A TABELA COMPLETA DO NBB 2017/18

Com uma nova identidade e o patrocínio da CAIXA, o NBB se modernizou. O espelho da liga é a NBA. Medidas inovadoras como transmissões no Facebook e no Twitter tem sido a tônica dessa nova liga. A parceira com a Penalty rendeu uma nova bola, desenvolvida para o campeonato. Além disso, a Liga Ouro tem recorde de inscritos confirmado para o ano de 2018.

Bola Crossover, em parceria com a Penalty, divulgada em evento no Mackenzie. / Divulgação

Dentro de quadra, os times terminaram o ano com 10 jogos em média. Pinheiros e Mogi das Cruzes são os líderes, e aqueles que demonstram melhor basquetebol na competição, guiados pelos americanos de seus elencos. Pelos paulistanos, Holloway tem sido o grande destaque, já no Mogi, o trio Larry Taylor, Shamell Stallworth e Tyrone Curnell tem aparecido nos destaques da mídia.

Confira o trailer da temporada 10 do NBB:

Liga Nacional Feminina

Na LBF (Liga de Basquete feminino), a parceria entre Corinthians e Americana rendeu bons frutos. Assim como a fase atual da modalidade, a liga não encheu os olhos dos fãs do esporte, mas já deu indícios de reconstrução. Em maio, o time do Corinthians foi campeão da LBF, fazendo final contra o UNINASSAU, time de tradição fortíssima no basquete feminino.

Para 2018, a liga cresceu e terá nove participantes. A boa notícia traz esperanças de evolução do esporte, e aproximação com os fãs já que 100% dos jogos serão transmitidos na internet. Com o fim da parceria, o time do Corinthians/Americana não estará presente, e o que sobrou do plante integrará o time do Campinas.

No maior estadual do país, o Campeonato Paulista, a equipe do Santo André se sagrou campeã após bater o São José nas finais.

 

 

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