O Flamengo amassou o San Pablo Burgos e conquistou o título da Copa Intercontinental de basquete masculino na tarde deste domingo (13). O Rubro Negro impôs uma chuva de bola de três pontos contra os até então campeões do torneio e venceu por 75 a 62 a final disputada no Hassan Moustafa Sports Hall, no Cairo, Egito. É a segunda taça desse campeonato que o Mengão levanta, já que havia sido campeão também em 2014. Em 2019, chegou à final, mas perdeu para o AEK Athens, da Grécia.
Olivinha e Luke Martinez foram os grandes nomes da final, com 17 e 15 pontos, respectivamente, os dois maiores pontuadores da decisão. Mais do que isso, combinaram para oito de 15 em chutes de fora, sendo três de cinco para Olivinha e cinco de dez para Martinez. Ambos registraram 20 no índice de eficiência, o mais alto do confronto. Olivinha, inclusive, fez parte do time campeão em 2014, e Martinez foi eleito o MVP do título deste ano. Mas não foram só eles. Balbi e Brandon Robinson meteram duas do perímetro cada, e Yago e Dar Tucker uma. No total, foram 14 de 35, aproveitamento de 40%. Pelo lado espanhol, o maior pontuador foi o armador brasileiro Vitor Benite, com 14, e o maior índice foi de Tarik Phillip, com dez.
Avalanche inicial
Boa parte da vitória na decisão da Copa Intercontinental pode ser creditada aos primeiros dez minutos de jogo. Foi um massacre. O Rubro Negro, atual campeão da Champions League Americas, não deixou o rival espanhol jogar e, no ataque, foi encaçapando bolas de fora, além de infiltrações e troca de passes. Foram cinco de sete do perímetro. Resultado, vantagem de 16 pontos no 25 a 9. O San Pablo Burgos, completamente grogue, só conseguiu descontar em lances livres e a primeira parcial terminou 25 a 12. O grande nome dos primeiros dez minutos foi Olivinha, com dez pontos em quatro de quatro, sendo dois de dois de fora.
Reação insuficiente
No segundo quarto o San Pablo Burgos, atual bicampeão da Champions League Europa, chegou para o confronto. Passou a forçar o jogo com o gigante estadunidense Julian Gamble, apertou a defesa e equilibrou as ações. Era pouco para eles, uma vez que a vantagem do primeiro quarto não só ficou intacta, como ainda cresceu mais três pontos. Ao final do primeiro tempo, o Flamengo mantinha-se com folgas à frente, indo para os vestiários com 45 a 29. A essa altura, Lucas Martinez, outro com a mão calibrada nas bolas de três, e Olivinha eram os destaques na pontuação, com 9 e 13 respectivamente. Vítor Benite, com sete, sendo três em lances livres, e Gamble, com seis, eram os melhores do Burgos.
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De três, de fora, perímetro
Na volta, Lucas Martinez seguiu castigando de fora e a vantagem foi a 18 no 57 a 39. O mexicano chegava a 15 pontos, com 5/8 do perímetro, o maior pontuador até então. Os espanhóis reagiram e anotaram sete pontos seguidos para recolocar a distância mais próxima da casa dos dez pontos. Novamente foi pouco. Ainda antes do fim da parcial, o Mengão voltou a aumentar a intensidade, leia-se bolas de três pontos, o abismo voltou para os 16 pontos com 65 a 49 no estouro do cronômetro. No último quarto, o Burgos foi para o desespero e, consequentemente errou demais. O Flamengo também não teve mais o mesmo aproveitamento, desnecessário, já que o grito de campeão da Copa Intercontinental era uma questão de tempo.
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