O Flamengo enfrentou o Boca Juniors na noite deste domingo (30) pela Champions League das Américas com ambos já garantidos na fase final da competição. Carimbaram a vaga um dia antes, com a vitória do Rubro-Negro sobre o chileno Universidad de Concepción. O duelo contra o gigante argentino, então, passou a valer pelo primeiro lugar do Grupo D, que ficaria com os Rubro-Negros em caso de vitória. Mas deu Boca. Os donos da casa fizeram 71 a 68 em confronto realizado no ginásio La Bombonerita, em Buenos Aires, pela segunda janela do torneio. Como isso, a definição final da chave fica para a terceira e última janela, marcada para os dias 11, 12 e 13 de março, no Chile.
Vale lembrar que o Flamengo chegou nas duas finais realizadas até agora na Champions League das Américas. Perdeu a primeira para o Quimsa, da Argentina, jogando em Montevidéu e ganhou no ano passado batendo o Real Estelí de Nicarágua, em Manágua. Agora, em 2022, o Real Estelí está no Grupo A, ao lado do Cangrejeros, de Porto Rico, e Stingers, do Canadá. O Quimsa está no B, ao lado do São Paulo e do Nacional do Uruguai, e o Grupo C é formado por Minas, Bigual, do Uruguai, e Obras Sanitarias, da Argentina. Os dois melhores de cada chave avançam para o Final 8, disputado em quartas-de-final, semifinais, disputa do bronze e a grande final.
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Virada no terceiro quarto
O primeiro quarto foi marcado pelo excesso de erros. Foram doze no total, com sete do Flamengo e cinco do Boca Juniors. Apesar disso, os brasileiros conseguiram comandar o placar e venceram por 15 a 14, muito por conta das bolas de fora. Foram três, com JP Batista, Robinson e Yago, contra nenhuma dos donos da casa. A primeira metade do segundo período foi toda do Rubro-Negra, que chegou a abrir dez de vantagem, a maior até então, no 31 a 21. Nos minutos finais, porém, as bolas pararam de cair e o Boca foi escalando o marcador. A menos de 3min do intervalo, Schattmann converteu a primeira de fora dos argentinos, Vargas cortou mais dois e a distância ficou mínima no 31 a 30. O Mengão só mexeu no placar de novo com Tucker na linha de lance livre, mas era tarde para frear a reação e o final do primeiro tempo terminou com 35 a 34 para o Flamengo.
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O Boca Juniors voltou melhor dos vestiários e começou a castigar com bolas de três pontos. Schattmann, Boccia e Aguerre colocaram uma cada e os argentinos não só assumiram o comando do marcador como abriram sete no 46 a 39, a maior vantagem deles até aquele momento do jogo. E não pararam por aí. Em duas bandejas, de Aguerre e Vildoza, elevaram para onze no 50 a 39, a maior distância do jogo inteiro. A essa altura, os anfitriões faziam 16 a 4 no terceiro período. O técnico Gustavinho parou o jogo, recolocou seus comandados em quadra e eles reagiram. A menos de um minuto para o fim, Faverani meteu uma bolaça, diminuiu o prejuízo para quatro no 52 a 48 e o placar era de 55 a 50 quando começaram os últimos dez minutos. Neles, os times erraram demais, melhor para os anfitriões, que conseguiram manter-se a frente até o cronômetro zerar.