Gustavo de Conti foi apresentado oficialmente como novo técnico da Seleção Brasileira masculina de basquete. Nesta terça-feira, 28 de setembro, na sede do Comitê Olímpico do Brasil, no Rio de Janeiro, o treinador foi apresentado em coletiva de imprensa ao lado do diretor institucional Marcelo Sousa e do diretor do basquete masculino, Diego Jeleilate.
Gustavo começou na base do Ypiranga, ainda aos 17 anos, quando era jogador do Paulistano. Depois, passou pelas categorias de base do próprio Paulistano, assumiu o time profissional e então chegou ao Flamengo. De lá para cá, foi tricampeão do NBB (dois com o Fla e um com o Paulistano), venceu a Champions League e foi tricampeão carioca pelo Rubro-Negro.
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O primeiro desafio de Gustavo com o Brasil será em novembro, com o começo das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2023. O Brasil fará dois jogos no Chile, diante do time da casa, nos dias 26 e 27 de novembro. A Eliminatória e o futuro Mundial no Japão, Filipinas e Indonésia é o caminho para Paris 2024.
A chegada de Gustavo ao comando da seleção brasileira masculina de basquete marca o retorno de um treinador local no comando da equipe, algo que não acontecia desde dezembro de 2007. De lá pra cá, a equipe nacional foi dirigida pelo espanhol Moncho Monsalve, o argentino Rubens Magnano e o croata Aleksandar Petrovic.
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“Este período serviu muito para os treinadores brasileiros como um cutucãozinho. Vai lá se preparar mais, estudar. Vendo pelo lado bom, é esse. Esse intercâmbio internacional é importante. Com a pandemia menos, mas vejo treinadores brasileiros indo se capacitar na Europa, na Ásia. Neto está na África, tem alguns nos EUA e Europa tentando abrir portas. Os técnicos brasileiros serão mais valorizados”, avaliou Gustavo de Conti.
Outro assunto comentado pelo novo comandante foi sobre as polêmicas recentes envolvendo os vários pedidos de dispensa de jogadores que atuam em ligas internacionais. Segundo de Conti, o grupo da seleção precisa ser o foco de todos os presentes na convocação e manda um aviso.
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“A gente não pode negar que jogadores fora do país, Espanha, Itália, EUA, jogam em um nível maior. Mas precisam estar performando. Isso não é nenhuma vantagem. Não adianta ir pra Espanha e jogar no último colocado do campeonato. A situação dos jogadores, de dispensa precisa ter sentimento envolvido. E isso tem que ficar claro daqui e de lá. Em um time, tem o objetivo coletivo, mas cada um tem seu objetivo individual. Mas nunca pode ser maior que o coletivo. Se de repente, naquele momento, o objetivo pessoal dele for maior, aí sim ele precisa ficar de fora. A Seleção é pra quem quer tá na Seleção. Eu vou falar aqui, mas no sentido positivo, hoje, nós não temos nenhum jogador insubstituível”, completou.