A hora da decisão chegou. A partir deste domingo (15) Ituano e KTO/Blumenau começam a decidir a LBF 2021. Diferente de anos anteriores, a temporada do basquete feminino terá um campeão inédito. Apesar de estarem na final e invictos nos playoffs, paulistas e catarinenses tiveram um caminho completamente diferente na competição nacional.
O lado paulista
Finalista do estadual mais forte do país, o Ituano fez uma campanha extremamente regular durante a LBF. Tendo a equipe que foi finalista do paulista comandada por Palmira e Patty, em um primeiro momento, o time se manteve na liderança durante a maior parte da competição.
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Em um segundo momento, já com a chegada das atletas que estavam na Europa, como foi o caso da armadora Alana e da experiente pivô Érika, o Ituano teve um pequeno momento de instabilidade e cresceu no momento certo, vencendo o Sesi Araraquara na última rodada da fase de classificação, se manteve na ponta e seguiu para os playoffs.Com isso, o time paulista tem a vantagem de fazer 3 de possíveis 5 partidas em seu ginásio.
“É um momento muito feliz para a nossa equipe. Ainda não conquistamos nada, mas a felicidade e a ansiedade são grandes. É comum no esporte sentirmos isso, mas eu prefiro vir para a quadra, treinar bem e me sentir pronta para os jogos. Assim que eu controlo o que fico sentindo neste momento”, comentou a Alana.
“É uma cidade que respira basquete e apoia o basquete feminino. Estar na final da LBF é um prêmio para isso. Mesmo com essa temporada atípica, sem público, com jogos tendo que ser reagendados, a gente sente no dia a dia, nas ruas de Itu, esse apoio. Vamos nos preparar, controlar os treinos, preparação e descanso para conseguir representar bem”, comentou o técnico Bruno Guidorizzi.
O lado catarinense
Se de um lado chega o líder da fase de classificação, do outro teremos o sétimo colocado. Durante a temporada regular, o Blumenau sofreu com diversos fatores, incluindo até derrotas por W.O. por conta de casos de Covid-19. Contudo, nos playoffs da equipe catarinense cresceu e chegou a sua primeira final de LBF da história.
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“Eu divido o campeonato em três momentos. O primeiro é o começo da competição, o segundo começa com a chegada das atletas que estavam na Europa, como é o caso da Alana e da Érika, e o terceiro são os playoffs. Graças a Deus e ao nosso trabalho conseguimos crescer no momento certo e estamos nesta final que já é histórica para Santa Catarina”, comentou o técnico Camargo.
Optando por um jogo mais coletivo durante toda a LBF, o Blumenau foi crescendo conforme a competição e se agigantou no momento certo, os playoffs. Se olharmos as estatísticas do campeonato, o grande destaque da equipe catarinense é a armadora Cacá, que aparece na terceira colocação em números de assistências por jogo.
“Não temos uma jogadora que faz 30 pontos por jogo e comanda o time nisso. Somos uma equipe mais equilibrada e a minha tarefa é fazer todo mundo jogar. Estou bem nas assistências, mas se eu passo a bola e a cesta não acontece não adianta. Trabalhamos de forma mais coletiva e buscamos a vitória assim”.